segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ex-sargento paraquedista é acusado de matar a ex-mulher com quatro tiros


Segundo parentes, Thaís Falcão foi assassinada ao voltar para buscar pertences na casa do ex, no Jardim Bangu. Reprodução da internet/Via WhatsApp
Segundo parentes, Thaís Falcão foi assassinada ao voltar para buscar pertences na casa do ex, no Jardim Bangu. Reprodução da internet/Via WhatsApp
Geraldo Ribeiro

Quatro tiros colocaram um ponto final em dois anos de um relacionamento conturbado entre Thaís Falcão dos Reis, de 22 anos, e Valmir Silva Louzada, de 27. É o que conta a família da jovem. O ex-sargento paraquedista não se conformava com a separação, ocorrida há cerca de três semanas e, segundo familiares, atirou na vítima quando ela retornou à casa onde morava com ele, no Jardim Bangu, na Zona Oeste, para buscar o restante dos pertences que deixara para trás, ao se mudar para a casa da mãe, no mesmo bairro.
O crime ocorreu na sexta-feira, 13 dias após a jovem ter feito um registro por ameaça contra o ex-companheiro, na 34ª DP (Bangu). Thaís, que deu entrada em estado grave no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, morreu na manhã de sábado no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, para onde foi transferida no mesmo dia. O enterro será hoje, às 10h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, também na Zona Oeste.
“Você não veio buscar suas coisas? Agora vai ficar com tudo”. Segundo Lício Teixeira Gomes, de 21, casado com uma irmã da vítima, essas teriam sido as últimas frases dita por Valmir à ex-companheira, antes de fazer os disparos e fugir.
O paraquedista trabalha com o irmão da vítima numa firma de esquadrias. Segundo familiares de Thaís, no período em que o casal esteve junto ocorreram várias brigas, motivadas pelo ciúme.
— Na sexta-feira Valmir foi trabalhar, passou no meu setor, apertou minha mão e tudo. No mesmo dia minha irmã me ligou para confirmar se ele tinha ido trabalhar pois queria volta à casa para pegar as coisas dela. Ela também recebeu ligações da mãe dele pedindo para que fosse buscar suas coisas — contou o vidraceiro Thiago Falcão dos Reis, de 25 anos, irmão de Thaís.
Thiago contou ainda que a irmã foi à casa onde morou e ao chegar lá foi recebida por Valmir, que estava armado. Ainda segundo ele, a jovem foi atingida por dois tiros na cabeça, um no peito e outro na perna. Thaís deixa uma filha de 5 anos, de um relacionamento anterior.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na 22ª DP (Penha) como remoção para verificação de óbito, mas a investigação ficará a cargo da 34ª DP (Bangu).


extra.globo.com/casos-

Um policial de UPP morre e outros seis ficam feridos em ataques de bandidos

Lordello morreu depois de ataque em Irajá. Companheiro de farda sobreviveu
Lordello morreu depois de ataque em Irajá. Companheiro de farda sobreviveu Foto: Reprodução
Lara Mizoguchi, Rafael Soares e Wilson Mendes

Um policial de UPP morreu e outros seis ficaram feridos depois de ataques de bandidos ao longo deste domingo. Os casos ocorreram em ações isoladas no Morro dos Macacos, em Vila Isabel; na Ilha do Governador; na Vila Cruzeiro e em Irajá. Em 2014, no Rio, 74 policiais morreram, sendo 14 em serviço e 60 de folga.
No fim da noite, dois policiais da UPP Mangueira que estavam de folga foram atacados na Estrada Coronel Vieira, em Irajá, por uma dupla numa motocicleta. O sargento Flávio Figueiredo Lordello morreu no local. O outro PM, não identificado, foi levado para o hospital e não há informações sobre seu estado de saúde.
Os outros dois militares são agentes da UPP Vila Cruzeiro. Segundo policiais, eles ficaram encurralados por bandidos na Rua Vinte e Três. Durante a troca de tiros, um deles ficou ferido na perna e o outro na barriga. A dupla foi levada para o Hospital Getúlio Vargas e passa bem, de acordo com o comandante da unidade.
Dois dos militares feridos são da UPP do Macacos. Eles foram recebidos a tiros por bandidos quando faziam um patrulhamento na Rua Senador Nabuco. O soldado identificado como Eduardo foi atingido por um tiro de raspão na cabeça e foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar. Ele teve alta em seguida. Já o soldado Valter Andrade, de 29 anos, levou um tiro de fuzil na coxa, que atingiu a veia femural. Ele foi atendido no Hospital do Andaraí e seu estado de saúde é grave.
Em outro caso, o PM Claudio de Oliveira Reynaldo, de 40 anos, da UPP do Alemão, teria sido sequestrado por traficantes após ser identificado como policial durante um assalto, na Ilha.
Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, o policiamento no Morro dos Macacos segue reforçado. A CPP não foi encontrada para comentar os outros casos.


extra.globo.com/

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