quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Crato-CE: Polícia descobre comércio clandestino de munições e apreende cerca de 600 cartuchos intactos de vários calibres


Demontier Tenório///(Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Silvestre Bento da Silva, vendia munições de armas de fogo de vários calibres (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Uma grande quantidade de munições, material explosivo, duas aves da fauna silvestre, bombas caseiras e cigarros sem notas fiscais foram apreendidos pela polícia de Crato. Após averiguações de denúncias anônimas, os militares descobriram um comércio clandestino de munições por volta das 15 horas desta terça-feira em uma casa na Rua Padre Henrile, 04 (Bairro Seminário) naquele município.

As denúncias apontavam que o comerciante Silvestre Bento da Silva, de 57 anos, vendia munições de armas de fogo de vários calibres quando os Soldados Terceiro, Romerito, Glaucon, Erico, Miguel, Barros e Marcos Paulo foram até lá. Eles se surpreenderam com a grande quantidade de munições encontradas no interior de um quarto, bem como vasto material para recarregamento. Os PMs prenderam o comerciante e o levaram até a Delegacia de Policia Civil de Juazeiro, a fim de ser autuado em flagrante pelo comércio ilegal de munições e na Lei de crimes ambientais.

De início, recolheram 35 pacotes de cigarros da marca US e outros 11 da marca Lenon e dois Tucanos. As munições intactas eram 11 calibre 12 CBC, 72 calibre 20, sessenta calibre 22 igualmente CBC, 220 calibre 22 para rifle, 32 calibre 28 CBC, 96 calibre 32, quatro calibre 32 para pistola 765, doze calibre 36, além de 18 calibre 38, onze calibre 40, uma calibre 401 e dezesseis calibre 380. Deflagradas ali estavam sete calibre 12, nove munições calibre 20, bem como 38 calibre 16 e treze calibre 28.

Os policiais recolheram ainda 71 recipientes contendo pólvora, outros vinte com pólvora para espingarda calibre 12, além de 39 espoletas para munição calibre 12, onze mecânicas e 30 ouvideiras para espingarda soca-soca, três fôrmas para munição calibre 32, uma para calibre 20, bem como 182 bombas e mais 11 caixas de fogos de artifícios que, também, eram comercializados no local.

Dilma veta projeto de lei que permitia criar novos municípios









Segundo Dilma, texto não aponta fonte de recursos que seriam destinado aos novos municípios (Foto: Agência BR)
A presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente o Projeto de Lei 104/2014, que tratava da criação, incorporação, fusão e o desmembramento de municípios. A proposta, aprovada no começo de agosto pelo Senado, substituía um outro projeto sobre o mesmo assunto, vetado integralmente por Dilma no fim do ano passado.

Na mensagem de veto dirigida ao presidente do Senado, Renan Calheiros, publicada nesta quarta-feira (27) no Diário Oficial da União, Dilma Rousseff argumenta que a proposta criaria despesas sem indicar as fontes de receitas correspondentes, o que desequilibraria a divisão de recursos entre os municípios.

"Embora se reconheça o esforço de construção de um texto mais criterioso, a proposta não afasta o problema da responsabilidade fiscal da federação. Depreende-se que haverá aumento de despesas com as novas estruturas municipais sem que haja a correspondente geração de novas receitas. Mantidos os atuais critérios de repartição do Fundo de Participação dos Municípios, o desmembramento de um município causa desequilíbrio de recursos dentro do seu estado, acarretando dificuldades financeiras não gerenciáveis para os municípios já existentes”, diz a mensagem de veto.

Emancipação no CearáNo Ceará, cerca de 30 distritos pleiteiam a emancipação política. No entanto, os critérios mais rigorosos restringiram a apenas seis o número de localidades que poderiam ser transformadas em municípios.

Uma das restrições do último documento vetado pela presidenta é o número mínimo populacional para a região Nordeste, que passou de 8.700 habitantes para 12 mil. Com base no Censo de 2010, apenas os distritos de Jurema (Caucaia); Pajuçara (Maracanaú); Iguape e Camará (Aquiraz); Parajuru (Beberibe); Cruxati (Itapipoca); alcançam o critério mínimo populacional.

Fonte: Diário do Nordeste

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