terça-feira, 26 de agosto de 2014

Bando preso usava ´novo cangaço´ como abordagem em bancos do NE


Na ação em 2013, carros foram incendiados para fechar estradas por onde ladrões fugiram (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
A quadrilha presa na manhã desta terça-feira (26) pela Polícia Civil da Paraíba, suspeita de roubos a bancos em seis estados do nordeste, é considerada de altíssima periculosidade, com especialidade em roubos a agências bancárias, na modalidade conhecida como "novo cangaço". A quadrilha atuava em vários estados, sempre com o uso de armamento de fogo de alta capacidade de destruição (fuzil, submetralhadoras, pistolas, etc).

A operação ´Canga´, foi resultado de mais de um ano de investigação, segundo revelou o delegado Cristiano Jacques, que coordenou a ação policial. Seis homens foram presos acusados de roubar, em maio do ano passado, duas agências bancárias no município de Princesa Isabel, quando a cidade ficou cercada e a população em pânico, dentre outros bancos em vários estados do país. A quadrilha já teria agido pelo menos 12 vezes em seis estados do país, segundo a polícia.

De acordo com as investigações, o patrimônio dos criminosos incluía casas, carros de luxos e chácaras e o Ministério Público vai solicitar a perda dos bens em favor do Estado. O grupo é remanescente de uma quadrilha originária do final da década de 80 para início de 90, de acordo com a polícia.

Os mandados de prisão foram cumpridos em Princesa Isabel e nos estados de Alagoas e Rio Grande do Norte. Segundo a polícia, a prisão dos envolvidos impediu que novos assaltos fossem realizados pela quadrilha, inclusive em Princesa Isabel, “tendo em vista que a quadrilha costuma repetir suas ações bem sucedidas tempos depois”. De acordo com o delegado, no período que a polícia investigou o caso, a quadrilha não realizou nenhum roubo a banco.

No assalto às agências bancárias de Princesa Isabel, segundo explicou o delegado, os crimes foram praticados por uma quadrilha armada com cerca de 12 integrantes, “subtraindo para si uma alta quantia em dinheiro, com emprego de violência e grave ameaça as pessoas que se encontravam no local”. As investigações contaram com o apoio das polícias da Bahia, Pernambuco e Alagoas, além de agentes da Polícia Federal do Rio Grande do Norte. O Ministério Público também participou do processo de investigação.

O nome da operação – ´Canga´ – foi dado em referência ao cangaço, luta revolucionária na qual os homens do grupo vagavam pelas cidades em busca de Justiça, e que teve como principal líder o famoso Lampião. O termo cangaço vem da palavra ´canga´, que é uma peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado.

Fonte: G1 PB

Juazeiro do Norte-CE: “Galeguinho” foi morto a tiros esta noite no Juvêncio Santana

Demontier Tenório/// (Foto: Arquivo/Agência Miséria)
“Galeguinho” ainda foi socorrido pela polícia, mas morreu a caminho do Hospital Regional do Cariri (Foto: Arquivo/Agência Miséria)
Um homicídio foi registrado perto de meia noite desta segunda-feira no bairro Juvêncio Santana em Juazeiro do Norte se constituindo no quarto do mês de agosto e 106º do ano no município. José Ferreira de Barros, de 35 anos, conhecido por “Wilson” ou “Galeguinho”, chegava em sua casa na Rua Mascarenhas de Morais, 92 quando foi atocaiado e alvejado a tiros.

A polícia foi acionada e esteve no local, sendo os próprios militares que o socorreram ao Hospital Regional do Cariri, mas já chegou sem vida. No dia 13 de janeiro do ano passado ele foi acusado por Ednaldo Roberto dos Santos, de 40 anos, de ter tentado contra sua vida efetuando um disparo quando se encontrava com um amigo na Rua Ministro Colombo de Sousa, 23 naquele mesmo bairro.

Já no dia 22 de maio, ainda de 2013, “Galeguinho” foi preso em Barbalha com uma pistola calibre 380 tendo 16 cartuchos intactos. Segundo a Polícia Federal, na Delegacia de Juazeiro, foi descoberto contra o mesmo três processos perante a justiça de São Paulo, sendo um deles por porte ilegal de arma, outro pela chamada saidinha bancária e mais um como suspeito de envolvimento em um caso de latrocínio.

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