Francisco Clerton, criminoso procurado do Ceará, morreu na manhã desta
quarta-feira (4), no Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira, o
Frotinha de Messejana, em Fortaleza. Conhecido como “Diabo Louro”,
Clerton foi baleado em uma troca de tiros com a Polícia Militar em 24 de
maio. Ele respondia a processo por homicídio e tráfico de drogas.
Foto Da Internet
Segundo a PM, na noite do dia 24 de maio, o “Diabo Louro” esteve
envolvido em um triplo homicídio, dois deles nas proximidades do Cuca do
Jangurussu. O terceiro na comunidade João Paulo II, mesmo local onde
ocorreu o confronto com a polícia. A internação do homem no Frotinha de
Messejana causou pânico entre os funcionários que chegaram a suspender o
atendimento na unidade médica até a manhã de domingo (25). Os
funcionários do hospital chegaram a acionar o Programa de Policiamento
Ronda do Quarteirão para reforçar o policiamento da área. Na manhã do
dia 27, o suspeito foi transferido para Delegacia de Capturas, mas teve
de retornar para o hospital após uma piora do quadro médico. O “Diabo
Louro” era procurado há três anos, após ser resgatado do 30º Disrito
Policial. Fonte: G1 CE
Indústria freia o PIB
Com recuo nas vendas internas e nas exportações, o setor automotivo foi o maior responsável pelo resultado (Foto: Divulgação)
A produção industrial caiu 0,3%
em abril em comparação a março, informou ontem o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). É a segunda retração consecutiva,
após o indicador ter fechado em baixa de 0,5% no terceiro mês de 2014.
Frente ao mesmo período de 2013, a indústria teve retração de 5,8%, a
mais intensa desde setembro de 2009.O
resultado negativo foi influenciado principalmente pela redução da
fabricação de veículos. A divulgação dos dados corroborou com os números
apresentados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na
terça-feira, que mostraram um desaquecimento geral do setor. Para
economistas, esse é o primeiro sinal que aponta para recuo do Produto
Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre. Nos quatro primeiros meses de
2014, a produção industrial encolheu 1,2% em relação ao mesmo período do
ano passado.O
gerente de Pesquisa do IBGE, André Macedo, explicou que, com o aumento
do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além do encarecimento
do crédito, as condições de vendas de automóveis e caminhões pioraram.
Com isso, os negócios no mercado interno se enfraqueceram, e, para
piorar, as exportações também diminuíram. “Desse modo, houve queda na
produção de bens de capital (máquinas e equipamentos), puxada pelos
caminhões, e de bens duráveis, pelos carros”, destacou.A
indústria enfrenta uma combinação adversa de estoques em alta,
concorrência de produtos importados com preços competitivos e demanda em
baixa. Além de a produção de veículos ter recuado 1,6%, na comparação
entre março e abril, tiveram contribuição negativa segmentos como os de
produtos de madeira (-3,2%),metalurgia (-2,7%), móveis (-2,3%), artigos
do vestuário e acessórios (-1,6%), minerais não metálicos (-1,5%) e
produtos de borracha e de material plástico (-0,9%).Os
números são ainda mais desalentadores quando confrontados aos de abril
do ano passado. Nessa comparação, a fabricação de veículos registrou a
maior queda, de 21,3%. A de máquinas, aparelhos e materiais elétricos
despencou 15,1%, além de produtos de metal (-10,8%), máquinas e
equipamentos (-9,9%), outros produtos químicos (-9%), metalurgia (-6,2%)
e produtos alimentícios (-4%).A
proximidade da Copa do Mundo, no entanto, salvou pelo menos dois
setores do marasmo geral. Eletrodomésticos da linha marrom, que incluem
aparelhos de televisão, registraram aumento de 20,9% em relação a abril
de 2013. E a fabricação de bebidas subiu 2,5%, puxada por cerveja, chope
e refrigerantes.Cenário ruimNa
avaliação do economista do Itaú Rodrigo Miyamoto, a baixa confiança dos
empresários e os altos estoques apontam para nova retração do setor em
maio. Ele destacou que as expectativas negativas estão em patamares
semelhante aos de 2009, quando o país sentia o efeito da crise
financeira do ano anterior. Apesar do cenário ruim, o banco mantém a
previsão de desaceleração da atividade econômica no primeiro semestre,
mas sem uma revisão das projeções para indicar piora ainda maior.Na
opinião do estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno,
“apenas reformas e uma mudança na política econômica vão colocar o
Brasil de volta no caminho certo”. “Infelizmente, não se espera por isso
antes das eleições do outubro”, lamentou.O
economista-sênior do Espirito Santo Investment Bank Flávio Serrano
destacou que a percepção geral é de que a economia está em ritmo lento.
Entretanto, afirmou que, na contramão da atividade industrial, que vai
mal, o comércio deve crescer 1,7% em abril. “Vamos observar, nas
próximas semanas, revisões para baixo do PIB. A confiança e os
investimentos estão baixos”, disse.
Fonte: Correio Braziliense
Fonte: Correio Braziliense
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