quinta-feira, 5 de junho de 2014

Camisetas falsificadas de seleções da Copa são aprendidas em Fortaleza









Camisetas estavam em uma fábrica clandestina de confecções (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Mais de mil camisetas falsificadas de várias seleções e times nacionais foram apreendidas nesta quarta-feira (4) em uma fábrica clandestina no Bairro Jangurussu, em Fortaleza, de acordo com o Delegado Jaime de Paula Pessoa, titular da Delegacia de Defraudações.

O dono da fábrica foi detido e encaminhado para a Delegacia de Defraudações onde ele prestou depoimento e foi feito um Termo Circunstaciado  de Ocorrência (TCO) e liberado em seguida. O homem vai responder por crime contra a propriedade industrial e exploração indevida de marcas.

Combate à pirataria para CopaAs polícias civil e militar do Ceará reforçaram o combate à venda de produtos piratas relativos à Copa desde 2011, quando Fortaleza foi anunciada como uma das 12 cidades-sede dos jogos mundiais. Segundo a Polícia Militar, a apreensão deste tipo de material cresceu cerca de 150% nos três últimos anos.

Em maio, a polícia deteve quatro pessoas que falsificavam uniformes de seleções. Entre a mercadoria apreendida estavam uniformes falsificados das seleções que disputam a Copa do Mundo 2014, como Brasil, Portugal, Argentina e Inglaterra. A operação foi realizada pela Polícia Civil em parceria com policiais da Delegacia Antissequestro.

Fonte: G1 CE

Brasil patina em ação e acidentes de carro já matam 46 mil ao ano









Total de acidentes cresceu de 2011 (44 mil) para 2012 (46 mil), quando deveria cair (Foto: Almeida Rocha/Folhapress)
Pouco se divulgou sobre a importância do "Maio Amarelo", mês de ações institucionais criado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV). Na realidade, o mês terminou sem que se notasse nenhum movimento coordenado de autoridades de trânsito, legisladores ou de outras entidades no sentido de, se não estabilizar, pelo menos criar condições para que acidentes interrompam sua curva ascendente no país.

Pior: o governo brasileiro é signatário da "Década de Ação pela Segurança no Trânsito" (2011/2020), proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ao chegar quase na metade do prazo as estatísticas continuam a nos envergonhar. Só conhecida agora, a divulgação oficial do número de mortos em ruas e estradas aponta para 46 mil em 2012, contra 44 mil em 2011.

Pode-se até certo ponto contemporizar, pois o aumento da mortalidade ficou um pouco abaixo do ritmo de crescimento da frota. O índice mais usado no mundo para avaliar riscos relaciona mortos à frota, mas no Brasil esta é uma peça de ficção. Afinal, veículos que saem de circulação continuam nas estatísticas e a avaliação verdadeira depende de estudos independentes ao cruzar taxas de sucateamento natural, acidentes e roubos/desmanches.

Estamos em quarto lugar na classificação mundial de mortes, mas nossa frota real é apenas a oitava no mundo. Não para por aí. Segundo a Seguradora Líder, responsável pelas indenizações centralizadas, acidentes geraram mais de 60.000 fatalidades. Provavelmente, vítimas de atropelamento sem registros nos números oficiais.

Pesquisa da Fundação Mapfre, também ligada ao ramo de seguros, divulgada neste Maio Amarelo, mostra resultados assustadores. Ouvidas 1.419 pessoas, em todo o Brasil, o resultado foi o seguinte:

+ 47% dos entrevistados tiveram familiar ou amigo morto ou ferido no trânsito.
+ 80% acham que as leis de trânsito não são respeitadas.
+ Nota média dos entrevistados para o trânsito brasileiro foi de 4,6 (de 10).
+ As vias urbanas são de má qualidade, com nota média de 4,4.
+ Duas em cada três pessoas acham que os acidentes não podem ser considerados "acidentes".
+ A formação dos condutores no Brasil não tem qualidade e a educação de trânsito praticamente não existe.

Enquanto isso a Espanha, dentro do esforço preconizado pela ONU, conseguiu reduzir de 10 mil mortes ao ano para 1.800. E a Suécia pretende chegar ao chamado "índice zero" de mortos em acidentes até 2024.

COMO FREAR A MORTALIDADE

Segundo o consultor J. Pedro Corrêa, o único jeito de um esforço contínuo dar resultados e diminuir fatalidades seria um acordo político nacional para que a iniciativa de um governo não fosse paralisada pelo sucessor.

Outro dado muito preocupante da pesquisa da Mapfre: praticamente todos os entrevistados sabem o que é um airbag (bolsa inflável em colisões), porém 50% desconhecem para que servem os freios ABS (antitravamento). Torna-se necessário, portanto, uma urgente campanha nacional do governo e de entidades ligadas ao setor a fim de explicar como se evitam acidentes – ou se arrefecem suas consequências – por meio de não travamento das rodas. E, ainda mais importante, que o pedal de freio deve ser acionado com o máximo de força e nunca pode ser aliviado até passar o perigo, mesmo ao sentir aquela pulsação no pedal, indicadora de que o sistema está funcionando de forma correta.

Fonte: UOL

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