domingo, 23 de fevereiro de 2014

Justiça oferece acordo para Justin Bieber evitar prisão, diz site










Justin Bieber entrega um saco para um de seus seguranças ao deixar a prisão. (Foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP)
Justin Bieber pode escapar da prisão no processo que o acusa de dirigir em velocidade excessiva e sob o efeito de álcool e outras substâncias em Miami, no dia 23 de janeiro deste ano. De acordo com o site TMZ, o Procurador do Estado da Flórida teria oferecido um acordo ao cantor.

Segundo o site, se Bieber concordar com itens que incluem a prestação de serviços comunitários e testes aleatórios para detectar a presença de drogas em seu organismo, as acusações podem ser revistas e ele tem a chance de se livrar do processo daqui a aproximadamente nove meses.

Os itens do acordo incluiriam não contestar a acusação de dirigir de forma imprudente, prestar 40 horas de serviço comunitário e frequentar um curso sobre os efeitos do álcool e sessões de um grupo que reúne vítimas de acidentes causados por motoristas que estavam embriagados ou sob o efeito de drogas.

Além disso, por um período de três meses, Bieber teria que usar em seu carro um mecanismo de bloqueio de ignição, dispositivo que só libera a partida do automóvel depois que o condutor faz uma espécie de teste do bafômetro.

Para completar, a lista também prevê a realização de testes aleatórios para comprovar a ausência de drogas no organismo do cantor, que deve arcar com o custo dos exames. Os testes, que seriam realizados em um prazo de seis a nove meses, podem ser exigidos não apenas na Flórida, mas em qualquer parte dos Estados Unidos, já que ele deve comunicar às autoridades todas as viagens que fizer.

Fonte: G1

PM usa ´Tropa do Braço´ e detém cerca de 230 em protesto em SP









Policiais detém manifestante no centro de São Paulo. (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Um protesto contra a Copa do Mundo, realizado nesse sábado (22) no Centro de São Paulo, teve cerca de 230 detidos, segundo balanço da Polícia Militar à 0h30. Agências bancárias foram depredadas e houve confronto entre policiais e manifestantes. Segundo a PM, sete pessoas ficaram feridas: cinco policiais e dois manifestantes.

Foi a primeira vez que a polícia paulista usou a “Tropa do Braço”, um grupo de 140 policiais não armados e treinados em artes marciais, como o jiu-jitsu, que cerca e isola manifestantes.

Convocado pela internet, o protesto “Não vai ter Copa” teve início às 17h, na Praça da República, em frente à Secretaria de Educação do Estado. A concentração fez com que a Feira da República fechasse mais cedo. Às 18h, cerca de mil pessoas protestavam no Centro, de acordo com a PM.

Por volta da 18h40, um grupo de mascarados, alguns deles carregando pedaços de pau, começou a quebrar portas de agências bancárias e orelhões, e a polícia usou bombas de efeito moral. Perto do Theatro Municipal, algumas pessoas atearam fogo a sacos de lixo e houve correria.

Manifestantes foram detidos para averiguação na Rua Coronel Xavier de Toledo, próximo a uma das entradas da estação Anhangabaú do Metrô. Com a ajuda de escudos e viaturas, policiais bloquearam a Rua 7 de Abril.

Por volta das 21h, de acordo com o major Larry Saraiva, a PM já havia levado os cerca de 120 detidos para, ao menos, três delegacias da região central: 4° Distrito Policial (Consolação), 1° Distrito Policial (Liberdade) e 78º Distrito Policial (Jardins). No horário, os últimos ônibus com manifestantes presos deixavam a rua Coronel Xavier de Toledo.

Durante o confronto, ao menos cinco policiais e dois manifestantes ficaram feridos. Ainda segundo a Polícia Militar, foi encontrado um coquetel molotov dentro de uma mochila deixada na estação Ana Rosa do Metrô. Câmeras de segurança captaram o momento em que a bagagem foi deixada, segundo a PM.

‘Tropa do Braço’

A PM usou policiais especializados em artes marciais para acompanhar de perto a manifestação. Eles carregavam capacetes, cassetetes e algemas.  Ao longo do trajeto, eles seguiram em fila ao lado dos manifestantes. Quando houve o primeiro tumulto, os policiais fizeram um círculo e isolaram boa parte dos detidos para averiguação. Além da “Tropa do Braço”, policiais de outros grupamentos que normalmente participam de controles de distúrbios com uso de armas não letais, como Rocam e Força Tática, seguiam o ato.

Jornalista é detido por meia hora

Entre os detidos na manifestação, estavam jornalistas, entre eles, o repórter do G1 Paulo Toledo Piza.

Por volta das 18h50, Piza estava perto de onde o primeiro tumulto com depredações. No ponto onde ele estava, na altura do número 404 da Rua Xavier de Toledo, outras sete pessoas também foram detidas junto com ele quando corriam para se proteger.

O grupo foi abordado por PMs, que chegaram a dar golpes de cassetete em um jovem. Todos foram detidos e receberam ordem para sentar na calçada. O jornalista mostrou o crachá, mas não foi liberado. Ele ficou cerca de 30 minutos retido e impedido de trabalhar. Não foi algemado e não sofreu agressões físicas nem verbais. Durante o período, policiais chegaram a impedir que Piza usasse o telefone e exigiram que ficasse com as mãos para trás.

Ele só foi liberado por volta das 19h20. Antes, porém, o grupo onde estava foi levado a um ponto onde estavam outros detidos, entre eles o repórter de O Globo Sérgio Roxo e o fotojornalista freelancer Victor Moryama. O fotógrafo Bruno Santos, que cobria o ato pelo Terra, relatou ter sido agredido por policiais militares e precisou passar por atendimento médico. Ele diz que seu equipamento ficou destruído.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário