quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Juazeiro do Norte-CE: Revoltados, clientes da Compramil arrombam as portas do estabelecimento



Demontier Tenório///.miseria.com.br
Clientes revoltados queriam invadir o prédio e levar mercadorias (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Cerca de 50 clientes da Compramil (Compra Premiada Cariri) estiveram no estabelecimento que funciona no cruzamento das ruas São Pedro e São Bernardo no centro de Juazeiro do Norte. No início da tarde, eles iam invadir o prédio dispostos a levar mercadorias, mas os funcionários conseguiram baixar as portas a tempo. O grupo se dispersou, mas retornou por volta das 16h30min e arrombou portões da empresa em meio a bastante tumulto quando a polícia foi acionada para conter os ânimos.

A revolta dos clientes é motivada pela ausência de informações concretas por parte da direção da Compramil quanto ao ressarcimento do dinheiro destes ou a entrega dos prêmios referentes à contemplações. Alguns reclamam prejuízos superiores a R$ 15 mil e se queixam quanto a indiferença dos diretores na solução dos casos dos sorteios ou encerramento dos grupos sem ressarcir os compradores. Existem clientes contemplados com veículos e que não receberam até hoje.
A revolta dos clientes é motivada pela ausência de informações concretas por parte da direção da Compramil quanto ao ressarcimento do dinheiro destes ou a entrega dos prêmios referentes à contemplações. (Foto: Chinês/Agência Miséria)

Uma informação que circulou, mas o Site Miséria não teve como confirmar foi a de que a empresa teria pedido concordata. No último dia 24 de janeiro, a Promotora de Justiça, Alessandra Magda Monteiro, se reuniu com o gerente de atendimento da Compramil, Denilson de Oliveira Machado, em busca de solução para as pendências. Ela argumentou sobre as inúmeras queixas formuladas junto ao Decon quando foi firmado um entendimento para que a Compra Mil Cariri honre os compromissos.
O grupo se dispersou, mas retornou por volta das 16h30min e arrombou portões da empresa em meio a bastante tumulto quando a polícia foi acionada para conter os ânimos. (Foto: Chinês/Agência Miséria)

No primeiro momento, a empresa se recusou a receber a intimação do órgão de Defesa do Consumidor se tornando necessária a presença da policia. Já na reunião, a coordenadora em exercício do Decon disse que se a Compramil não cumprisse os termos contratuais com os clientes sofreria multas pesadas e até o fechamento de suas portas. Foi dado um prazo de cinco dias úteis que se inspirou no final de janeiro. Como não houve solução, os cientes partiram para o arrombamento da empresa.

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