segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Amanda, Marcelo e Vanessa estão no sétimo Paredão do ´BBB14´








Amanda, Marcelo e Vanessa disputam a permanência no reality show. (Foto: TV Globo / Divulgação)
Amanda, Marcelo e Vanessa formam o sétimo Paredão do Big Brother Brasil 14 e um deles deixará o confinamento na próxima terça-feira (4). No programa exibido neste domingo (2), Vanessa, que atendeu o Big Fone na sexta-feira (31), imunizou Clara e indicou Marcelo para a berlinda. Em seguida, Aline usou seu poder de Anjo para livrar Valter de ser votado.

Já o Líder Cássio, como o próprio disse que não era surpresa para ninguém, mandou Vanessa para o Paredão. "Desde o primeiro dia ela me olha com desprezo e já me chamou de imbecil, babaca", justificou.

Amanda recebeu quatro votos dos demais participantes do reality show e completou o trio que disputará a permanência no jogo. "Tá rebocado. A gente teve três pessoas bem votadas. Diego levou voto, bastante. Aline também, mas teve alguém que foi mais votado. Amanda, você completa esse Paredão", anunciou o apresentador Pedro Bial. Irritato, Diego comentou: "casa da falsidade".

Votação no confessionário

Marcelo votou em Junior: "diante dos fatos, que para mim são muito mais importantes que afinidade"; Vanessa indicou Aline, por uma questão de estratégia; Letícia também optou por Aline; Amanda votou em Diego por questão de afinidade; Clara indicou Aline: "no jogo, eu acho que ela não é uma pessoa verdadeira, não me passa confiança. Mas no pessoal não tenho nada contra ela"; Junior optou por Amanda "para se defender"; Valter votou em Amanda: "tenho afinidade, mas não tanta"; Angela escolheu Diego: "eu ia votar na Clarinha, mas ela está imunizada"; Franciele indicou Amanda; Diego optou por Amanda: "não tenho nada contra ela, mas seria defesa para mim"; Roni votou em Diego: "não consigo ter confiança nele"; Tatiele escolheu Franciele; Aline indicou Letícia.

Fonte: Terra

Após mudança de sexo, delegada diz que está renascendo: ´Novo começo´








Delegada Laura de Castro Teixeira na sede da Polícia Civil em Goiás. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Após a cirurgia de mudança de sexo, plásticas no rosto e próteses nos seios, a delegada goiana Laura de Castro Teixeira está começando uma nova vida. “Estou renascendo, eu tenho que reaprender a ser eu. Pra mim é um novo começo”.  Ao se olhar no espelho, ela se diz contente com o que vê: “Hoje eu me vejo e eu me sinto eu mesma quando me olho no espelho. Coisa que eu nunca tive", afirmou em entrevista ao Fantástico.

Mesmo com a mudança de sexo, para a Justiça, a delegada continua a se chamar Thiago de Castro Teixeira. Para que o nome Laura seja oficializado, ela depende de uma autorização judicial.  Advogado de Laura, André Morais acredita que o processo será concluído em pouco tempo. “Na próxima semana, com certeza, tudo vai dar certo e ela vai conseguir realizar o grande sonho da vida dela que é se tornar a doutora Laura. É simples, não tem muito segredo”, espera.

Depois de seis meses afastada da corporação, a delegada se prepara para voltar a trabalhar nesta semana. Além de mudar o local de atuação, ela volta ao trabalho com seu novo nome, já que, quando saiu de licença médica, ela era Thiago de Castro Teixeira.

Na última sexta-feira (31), ela conheceu as dependências da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), para onde foi remanejada. “Eu tenho certeza que a doutora Laura está no melhor lugar. Ela vai ser muito bem recebida e vai ser mais uma colega aqui. Vai ser mais uma delegada da Delegacia da Mulher”, afirmou a Titular da Deam, a delegada Ana Elisa Gomes Martins.

Laura atuou como titular nas delegacias de Senador Canedo e Trindade, e foi chefe do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) em Porangatu, no norte de Goiás. Para o delegado geral adjunto da Polícia Civil de Goiás, Daniel Adorni, a transformação da delegada está sendo tratada com naturalidade na corporação. “Isso pra nós não é o menor problema. O problema para nós é policial corrupto, o policial omisso, o policial descompromissado com o público, com a instituição. Isso, para nós, é só motivo de orgulho e respeito pelo ato de coragem”, ressaltou.

As mudanças vão do trabalho ao guarda-roupa da delegada. Apesar de não usar mais trajes masculinos, ela ainda guarda peças de quando era homem. Aos poucos, os sapatos dão lugar às sandálias. Laura gosta do que vê no espelho: “Hoje eu me vejo e eu me sinto eu mesma quando me olho no espelho. Coisa que eu nunca tive.

Mesmo com a mudança de sexo, para a Justiça, a delegada continua a se chamar Thiago. Para que o nome Laura seja oficializado, ela depende de uma autorização judicial.  Advogado de Laura, André Morais acredita que o processo seja concluído em pouco tempo. “Na próxima semana, com certeza, tudo vai dar certo e ela vai conseguir realizar o grande sonho da vida dela que é se tornar a doutora Laura. É simples, não tem muito segredo”, espera.

Família

A transformação de Laura surpreendeu a família, que foi comunicada sobre a mudança no final de 2011.  A delegada ressalta que recebeu o apoio dos parentes para se transformar em Laura. Na época, Thiago era casado e já tinha dois filhos. “Quando eles ficaram sabendo, pra eles foi realmente foi um choque, mas em nenhum momento eu deixei de ter apoio. Apesar de ficarem surpresos, eles estiveram sempre do meu lado”, afirma Laura.

Tio da delegada, o plástico Vallmes Costa Teixeira contou ao G1 sobre a surpresa com a notícia: “A gente caiu duro”. A partir daí, Laura foi atendida por psicólogos que a ajudaram a entender e concretizar as mudanças.

Fonte: G1, com informações do Fantástico e da TV Anhanguera

Prefeito de Coari (AM) é acusado de usar avião da prefeitura para organizar festas com menores








Prefeito Adail Pinheiro usava a aeronave para encontros com jovens e adolescentes, mesmo quando pacientes precisavam do transporte. (Foto: Reprodução/Fantástico/TV Globo)
O Fantástico volta a tratar das acusações do envolvimento do prefeito de Coari com um esquema de prostituição infantil. Nas duas últimas semanas, nós mostramos como esse grupo montou uma rede para aliciar meninas. Agora, ele é acusado de usar dinheiro público e até um avião da prefeitura para organizar festas com menores de idade.

A reportagem é de Giuliana Girardi, Monica Marques e Walter Nunes.

Preste atenção nessa gravação.

Alzira: Oi, Haroldo, você vai ter voo amanhã? Que eu estou com um bebê...
Haroldo: Tenho sim. Logo cedo de manhã, mas está todo ocupado.

Haroldo Portela era um dos assessores do prefeito de Coari, Manuel Adail Pinheiro. A mulher é Alzira Cavalcante, então diretora do hospital municipal da cidade, em 2007. Ela pede que um avião da prefeitura transporte até Manaus um recém-nascido com um grave problema cardíaco.

Alzira: Não, Haroldo, eu tenho que mandar um bebê que nasceu cardiopata e com síndrome de down, vai ele e o médico, só.
Haroldo: É, mas infelizmente eu não posso ajudar, Alzira.

A diretora insiste.

Alzira: Meu Deus... Eu não acredito.
Haroldo: É festa... O pessoal que vai pegar avião amanhã, meio-dia.

A justificativa: o avião estava sendo usado para transportar convidados do prefeito para uma festa.

Alzira: Mano, e não dá para abrir essas vagas para mim não, Haroldo?
Haroldo: Infelizmente não, Alzira.

Ao Fantástico, por telefone, Haroldo negou ter recusado socorro.

Haroldo: A Alzira... Ela sempre tinha o meu telefone e sempre me pedia ajuda nesse sentido e eu sempre atendia prontamente.
Fantástico: Nunca, por exemplo, um paciente ficou esperando enquanto outras pessoas, convidados da prefeitura, embarcaram nesse avião no lugar desse paciente?
Haroldo: Não, não. Nunca.

Segundo investigações da Polícia federal, o avião foi fretado com recursos do fundo municipal de saúde. Por isso deveria transportar exclusivamente pacientes em estado grave de Coari para Manaus. Por exemplo, para hospitais mais equipados. Essa viagem não é rápida, nem simples. Normalmente, Coari pra Manaus, é preciso enfrentar nove horas de viagem de lancha. Por isso o avião era fundamental pra doentes em estado crítico.

A Polícia Federal localizou a ex-diretora do hospital. Maria Alzira disse que o bebezinho que não conseguiu vaga naquele voo morreu depois.

As investigações concluíram que o avião também era utilizado para encontros de Adail com jovens e adolescentes que eram aliciadas por funcionários da prefeitura para serem exploradas sexualmente.

“Algumas dessas meninas eram transportadas pelo avião da prefeitura. No avião que devia levar remédios, levar documentos, isso ocorreu e tem provas nos autos”, afirma Juliana Câmara, procuradora da República.

Fantástico: Meninas menores de idade?
Juliana Câmara: Também. Também menores.

Nessa outra gravação, o ex-secretário de administração, Adriano Salan, conversa com um dos aliciadores. Agora, para transportar algumas jovens. Nesse dia, havia avião disponível.

Adriano: Tem que ver. Porque, pô, eu vou disponibilizar aí uma aeronave só pra trazer elas, é f. Mas tem que falar com ela: "Tu vai ficar com Adriano!

Esta semana, Adail Pinheiro prestou depoimento ao Ministério Público. Ele negou as acusações. Disse que conhecia os funcionários da prefeitura, apontados pelas vítimas como aliciadores no esquema de exploração sexual infantil. Mas negou que conhecesse esse tipo de ação por parte dos servidores.

Não é o que aparece nesta gravação. Em alguns casos, Adail tratava diretamente com os aliciadores de menores. Maria Lândia dos Santos, ex-secretária de ação social da prefeitura, costumava levar meninas para o prefeito.

Adail: E aí, Lândia?

Lândia: Chefe, tem uma loirinha do estágio aqui, que ela é bonitinha; já falei com ela; ela vai, tudo direitinho. É uma gateada, verde, cabelão comprido, enrolado, toda bonitinha. A outra é colega dela também... E aí?

Adail: Tá bom.

Adail: Lândia, onde tu tá, Lândia?
Lândia: Eu tô aqui na festa.
Adail: E como é que tá o movimento aí?
Lândia: Tá bom, e outra coisa: as meninas que o Adriano apontou tudinho, estão tudo comigo aqui, entendeu?
Adail: Qual?
Lândia: Aquela altona... Pergunte pro Adriano que ele explica tudinho qual é. Ela é de menor, só que ela é liberada.
Adail: Ela é o quê?
Lândia: Ela é liberada... não tem negócio de mamãe, não.

Menores. Agora, é o ex-secretário Adriano quem faz uma encomenda:

Adriano: Queria dois filé assim pouca quilometragem.
Aliciadora: É... Tu quer 1.4 pra 1.5? É, eu tenho uma, tá até chegando aqui na casa dela, olha.

1.4 e 1.5, segundo a Polícia federal, seria o código usado para definir a idade das meninas aliciadas. 14 e 15 anos.

Adriano conversa com outro aliciador. Eles se referem a uma das meninas como "projetinho". Ela teria sido encomendada para o prefeito Adail.

Fabinho: Tá, deixa eu te falar uma coisa: está indo comigo aquela... Aquele “projetinho”, pequeninho, que o nosso amigo gostou muito. Sabe? O mais novinho...

Adriano: Ah, tá.

O "projetinho" é uma garota. Na época, a menina tinha 15 anos. Era modelo. Chegou a ser contratada pela prefeitura para trabalhar numa festa.

“Pra recepcionar os artistas que fossem para lá, e que não aconteceu isso. Fui pega de surpresa”, conta.

Fantástico: A festa era uma armação para vocês terem contato com o prefeito?
Menina: Bom, fiquei sabendo depois disso. Até então eu não sabia.

Não houve festa. As modelos foram levadas para um barco.

Fantástico: Você chegou a ficar sozinha com o prefeito?
Menina: Sim, no quarto.
Fantástico: Num barco?
Menina: No barco, que é o camarote, no caso do lado da mesa.
Fantástico: Ele te assediou?
Menina: Sim.
Fantástico: Como você conseguiu se desvencilhar disso? Fugir da situação?
Menina: Bom, como ele percebeu e eu falei também o tempo todo o nome dos meus pais, que eu não precisava disso, que eu tava achando estranha a situação, acho que ele percebeu que, sei lá, que não era garota de programa ou que não tinha nada a ver aquilo comigo.

O prefeito não quis dar entrevista para o Fantástico. Os ex-servidores Adriano Salan e Maria Lândia também disseram, por telefone, que não iam se manifestar.

Ameaças. As vítimas que denunciaram tiveram que lidar com ameaças.

Menina: Minha vida virou um inferno depois disso. Ligações pra minha casa.
Girardi: Dizendo o quê?
Menina: Que pra eles não ia acontecer nada, e que quem ia sair prejudicada seria eu, meu pai, minha mãe, minha família, né?

“Todas as pessoas que foram ouvidas fazem alguma menção ao prefeito e diziam estar agindo em nome do prefeito ou por ordem do prefeito. Então o Ministério Público acredita que sim, que ele tinha pleno conhecimento das atividades que ocorriam na prefeitura”, afirma Juliana Câmara, procuradora da República.

Fonte: Site do Fantástico

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