terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Acidente mata grávida e marido, mas bebê nasce com o impacto e é salvo


Casal estava em uma motocicleta, que foi esmagada por caminhão, em GO. Mulher morreu na hora, mas a criança sobreviveu e passa bem, diz hospital.
O casal Vladimir Lopes Oliveira, de 30 anos, e Antônia Dulcimar Batista, de 28, morreu após a motocicleta em que estavam ser atropelada por um caminhão desgovernado na manhã desta terça-feira (4), no Residencial Cidade Verde em Goiânia. Grávida, a mulher morreu na hora.
No entanto, a criança nasceu no local do acidente e sobreviveu. Encaminhada ao Hospital Materno Infantil, a menina ainda faz exames, mas a unidade informou que ela passa bem. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu), a vítima, que era a passageira da motocicleta, expeliu o bebê com o impacto da colisão. “Ela expeliu sozinha o bebê. Não é normal. Só por Deus que a criança sobreviveu porque estourou todos os órgãos da mulher”, afirmou o operador de frotas do Samu, Allan Rodrigues da silva. Diferentemente da versão apresentada pelo Samu, o sargento Idevandir Antônio da Silva do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar informou que um socorrista do Samu ajudou a retirar o bebê da barriga da mulher. Entretanto, o Samu não confirma a informação. A equipe que socorreu a criança informou que o recém-nascido sofreu uma fratura na clavícula e apresentou um coágulo na cabeça. Conforme o Samu, a vítima aparentava estar no 8º mês de gestação. Pai da criança, o condutor da motocicleta, chegou a ser socorrido consciente e levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). No entanto, ele morreu durante procedimento cirúrgico na unidade de saúde. Acidente De acordo com a Polícia Militar, a motocicleta estava parada na frente de uma carreta no semáforo da Avenida Santa Maria, no Residencial Cidade Verde. Outro caminhão, que segundo o sargento do Batalhão de Trânsito, seguia em alta velocidade, não conseguiu parar a tempo e bateu na traseira carreta que estava frente, que acabou atropelando o casal. O caminhoneiro que causou o acidente, de 36 anos, fugiu, mas voltou ao local da colisão com um advogado. Segundo o sargento, ele foi orientado a se apresentar na Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict). Investigação O caminhoneiro prestou depoimento no final da manhã na Dict Segundo a delegada Silvana Nunes Ferreira, ele alegou que houve falha mecânica nos freios. “Vamos abrir inquérito para averiguar se realmente houve problema mecânico ou se ele foi imprudente. Vamos analisar as circunstâncias e pegar os registros dos radares instalados na via”, explicou. O motorista não ficará detido porque se apresentou espontaneamente à Polícia Civil. O teste de bafômetro apontou que ele não estava embriagado. Fonte: G1

Filho assumiu ter matado Eduardo Coutinho, diz delegado








O documentarista Eduardo Coutinho (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)
Em depoimento prestado na noite de ontem a investigadores da Polícia Civil, Daniel de Oliveira Coutinho, 41, revelou detalhes sobre a morte de seu pai, o cineasta Eduardo Coutinho, 80. O filho assumiu a autoria do crime, cometido no último domingo (2), segundo o delegado Rivaldo Barbosa.

Ele também feriu a facadas a mãe, Maria das Dores Oliveira, 62, que segue internada no hospital Miguel Couto.

Segundo a polícia, Daniel disse que pretendia cometer suicídio, mas como "não queria deixar os pais desamparados", resolveu matá-los.

Primeiro, ele esfaqueou a mãe, que, mesmo ferida, conseguiu escapar e se refugiar dentro do banheiro até a chegada de socorro. Depois, ele atacou com facadas o pai, o cineasta Eduardo Coutinho, que não resistiu aos ferimentos.
"Ele atinge a mãe, que consegue escapar e se abriga em local seguro. Depois, vai até o pai que, sem oferecer resistência, recebe os golpes e morre", disse o delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios, em entrevista à TV Globo.

O depoimento de Daniel Coutinho foi concedido ontem no hospital Miguel Couto, onde ele permanece internado. Após atacar os pais, ele desferiu golpes de faca em seu próprio abdômen.

"Agora, consideramos o crime esclarecido", acrescentou o delegado.

CARREIRAEm 1954, aos 21 anos, teve seu primeiro contato com cinema em seminário promovido pelo Masp. Trabalhou como revisor na revista "Visão", dirigiu peça infantil e especializou-se em roteiro.

Em 1975, passou a integrar a equipe do programa "Globo Repórter", da TV Globo, onde permaneceu até 1984.

Após o sucesso de "Cabra Marcado Para Morrer", Coutinho passou alguns anos trabalhando com documentários em vídeo para o Centro de Criação da Imagem Popular, com temas ligados a cidadania e educação.

São dessa época projetos como "Santa Marta - Duas Semanas no Morro" (1987) e "Boca de lixo" (1993), visões humanistas e pessoais sobre indivíduos e populações marginalizadas.

Em 1988, com o centenário da Abolição da Escravatura, foi estimulado pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro a realizar um documentário sobre a população negra na História do Brasil.

Surgia então o esboço de "O Fio da Memória", centrado na figura do artista popular Gabriel Joaquim dos Santos, concluído três anos mais tarde, com o apoio das emissoras de televisão La Sept (França) e Channel Four (Inglaterra).

Fonte: Folha.com

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