segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Acidente com ônibus, carreta e trator deixa pelo menos 14 mortos, diz PRF

Acidente com ônibus, carreta e trator deixa pelo menos 14 mortos, diz PRF








Acidente deixou vítimas na Bahia (Foto: Carlos Alberto/site Aragão Notícias)
Um acidente envolvendo uma carreta, um trator e um ônibus deixou pelo menos quatorze pessoas mortas na manhã desta segunda-feira (27), na BR-110, na região do município de Inhambupe, na Bahia, informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a PRF, o ônibus da empresa Gontijo vinha de São Paulo com destino a Paulo Afonso, na Bahia.

"Vinha uma carreta com um trator e, numa curva, o trator se desprendeu e caiu na pista. Aí o ônibus, que vinha no sentido contrário, bateu de frente com o trator", relata o policial rodoviário federal Valdir Cordeiro.

O G1 entrou em contato com a empresa Gontijo, que confirmou o acidente, mas não soube informar quantos passageiros estavam no ônibus.

A polícia não soube informar se todas as vítimas estavam no ônibus. Também não há informações sobre o número de feridos. As vítimas estão sendo encaminhadas para o Hospital Dantas Bião, na cidade de Alagoinhas. Não há detalhes sobre o estado de saúde deles. Três ambulâncias do Samu estão fazendo o deslocamento das pessoas feridas.

TrânsitoPor conta do acidente, o tráfego de veículos é lento na BR-110, nos dois sentidos. Segundo a PRF, os veículos ainda não foram retirados da via, o que dificulta a passagem dos carros.

Fonte: G1 BA

Falsa Mega-Sena: Estou jogando dinheiro fora, diz filho de deputado








Falsa Mega-Sena: quadrilha dá golpe de mais de R$ 70 milhões na CEF (Foto: Reprodução/TV Globo/Fantástico)
Um homem diz que ganhou na Mega-Sena, vai até a Caixa receber o prêmio, e mais de R$ 70 milhões entram na conta dele. Parece aquelas histórias de filme policial, mas aconteceu mesmo.

Só que o sujeito estava mentindo, não tinha ganhado em loteria nenhuma. A reportagem de Rodrigo Vaz e Vladimir Netto mostra todos os detalhes desse golpe.

Uma fraude milionária. “É um esquema muito bem montado, grande. O que chamada mais a atenção é a ousadia dessa quadrilha”, descreve o delegado da PF.

R$ 73 milhões, para o pagamento de um falso prêmio da Mega-Sena. “É o maior golpe já consumado contra a Caixa Econômica Federal”, diz Aldirla Albuquerque, procuradora da República.

Pessoas ficam ricas de um dia pra noite sem fazer nenhuma aposta na mais famosa loteria brasileira.

Um dos suspeitos é Ernesto Vieira de Carvalho Neto, suplente de deputado federal, que disputou a eleição de 2010 pelo PMDB do Maranhão.

Ernesto está preso há oito dias. A partir de informações obtidas com exclusividade, o Fantástico mostra, passo a passo, como aconteceu a fraude.

Agência da Caixa em Tocantinópolis, cidade de 23 mil habitantes, no norte de Tocantins, em 5 de dezembro passado. Mesmo de férias, o gerente-geral do banco - Robson Pereira do Nascimento - apareceu para trabalhar.

O gerente-geral disse que um homem apresentou um bilhete premiado da Mega-Sena e ele fez o pagamento. Um homem, segundo o gerente, se identificou como Márcio Xavier Gomes de Souza.

Os investigadores dizem que era um nome falso, que - na verdade - ele se chama Márcio Xavier de Lima e recebeu R$ 35 mil do esquema. Ele está sendo procurado pela polícia.

Para abrir a conta bancária e receber o falso prêmio, foi usado um comprovante de residência verdadeiro. E é aí que entra na história o suplente de deputado Ernesto Vieira.

De acordo com as investigações, para conseguir o documento, o político enganou uma mulher e ela entregou a ele uma conta de luz.

“Sou ex-funcionária dele e, na época, ele chegou, pediu a conta. Segundo ele, queria só ver o CEP. Não desconfiei de nada”, diz Ivonete Amorim - ex-funcionária de Ernesto Vieira.

Mesmo com o comprovante de residência em outro nome, o gerente-geral abriu a conta para Márcio Xavier. E fez mais.

“O gerente tem uma senha que é possível transferir um montante de dinheiro”, diz Omar Peplow delegado da Polícia Federal

Segundo as investigações, o gerente Robson Pereira do Nascimento transferiu R$ 73 milhões para a conta da quadrilha. Ele disse que mais tarde apresentaria o bilhete premiado e isso, de acordo com a Polícia Federal, nunca aconteceu.

“Cabe à Caixa Econômica melhorar o seu sistema de proteção. Ter uma contra senha, o superintendente regional, talvez. Evitando assim que um gerente possa ser cooptado por uma quadrilha”, afirma o delegado da PF.

O golpe foi descoberto seis dias depois da transferência dos R$ 73 milhões.

A Polícia Federal procurou as imagens do circuito interno de segurança do banco. Mas, nem as câmeras de dentro, nem as câmeras de fora da agência estavam funcionando naquele dia.

Robson Pereira do Nascimento, que estava no cargo havia oito meses, foi demitido. E, agora, está preso.

“O senhor Robson seguiu todo o procedimento, enviou um bilhete à superintendência da Caixa. O pagamento só foi feito porque a superintendência validou o documento. O senhor Robson não tem autonomia de fazer um pagamento de um prêmio de R$ 73 milhões”, diz Milton Carneiro Jr. - advogado Robson Pereira do Nascimento.

“Não existiu esse prêmio. Não existiu esse bilhete. Não existiu autorização da Caixa para pagar esse dinheiro”, afirma o delegado da PF.

A Caixa disse que o gerente-geral tinha, sim, autonomia para liberar o dinheiro e explicou o procedimento correto para o pagamento de um prêmio:

O funcionário deve acessar o sistema do banco e informar o código de segurança que existe no bilhete premiado - o que não foi feito em Tocantinópolis.

“Existe a informação de que foram tentadas quatro vezes esse tipo de golpe na Caixa Econômica e esse deu certo”, diz o delegado da PF.

“Os processos de loterias estão íntegros, continuam íntegros, como sempre estiveram dentro da gestão da Caixa. Fiquem tranquilos que as loterias federais estão totalmente seguras”, diz Gilson Braga, superintendente nacional de loterias da Caixa. 

A maior parte da fortuna que veio parar em uma agência foi pulverizada, passando de conta em conta. Cerca de 200 já foram identificadas em vários estados do Brasil.

Um exemplo: segundo a Polícia Federal, R$ 42 milhões foram pra empresa Phama Transportes.

O endereço onde ficaria a sede, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, Bahia, é falso. Antônio Rodrigues Filho é um suposto procurador dessa firma. Na conta pessoal dele, apareceram mais de R$ 12 milhões. No papel, consta que ele trabalha em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. Mas o endereço não existe. Antônio está foragido.

Já o suplente de deputado federal foi preso um mês e meio depois do desvio de dinheiro, em Estreito, Maranhão, a cerca de 30 quilômetros de Tocantinópolis. Ele é cliente da agência onde aconteceu a fraude e, de acordo com a Polícia Federal, é suspeito de comprar um avião com o dinheiro do golpe.

Uma empresa de Ernesto Vieira ainda recebeu R$ 13 milhões. Segundo o advogado, essa quantia se refere à venda de um terreno comprado por Márcio Xavier - o homem que recebeu o prêmio da falsa Mega-Sena.

“O seu Ernesto foi vítima desse caso. Induziu ele a crer que estaria fazendo um negócio sério”, diz Everson Cavalcanti - advogado de Ernesto Vieira.

O advogado confirma que o suplente de deputado pegou o comprovante de residência da ex-funcionária. Mas diz que foi um pedido do comprador do terreno, pra fechar o negócio.

“Esse comprador queria preservar a imagem e esse comprador pediu uma conta. Ele disse: "eu posso fazer isso, uma ex-funcionária minha tem um endereço lá, eu te forneço", afirma Everson Cavalcanti, advogado de Ernesto Vieira.

Em um vídeo, o filho de Ernesto Vieira parece que está rico.

“Nós estamos soltos aí na atividade. Milionário. Gastando dinheiro aí e jogando dinheiro fora”, diz no vídeo.

O advogado alega que o jovem não se referia ao prêmio da falsa Mega-Sena. “Ele sabe que o pai fez a venda de uma área e que era de um valor milionário”, diz o advogado de Ernesto Vieira.

Segundo a Caixa, cerca de R$ 64 milhões já foram recuperados. Mas ainda faltam R$ 9 milhões.

“As investigações vão continuar. No decorrer delas, podem ter sim, outras pessoas envolvidas. Temos certeza de que essa fraude não será mais um número na aritmética da impunidade. Nós vamos buscar punir todos”, afirma Aldirla Pereira de Albuquerque - procuradora da República.

Fonte: Site do Fantástico

´Levantei para ajudar minha vovó´, diz menino que sobreviveu sob carro








João Pedro sobreviveu ao atropelamento. (Foto: Reprodução/TV Globo/Fantástico)
Em Anápolis, Goiás, um acidente impressionante. Uma sequência de duas batidas. A última faz o carro, que estava estacionado, passar em cima da avó e do neto. A cena é forte, assusta. Mas dá para acreditar que o garotinho de 5 anos ficou sob o carro voltou para reencontrar os amigos da escolinha dois dias depois do acidente?

O acidente foi na tarde da última terça-feira. Logo depois que Dona Vilma pegou o neto na creche, os dois decidiram descansar na calçada.

“Sentei aqui, fiquei, aí ele deitou aqui no chão, falou: ‘vovó eu vou descansar um pouquinho’. Estava uma sombra boa. Aí ele falou: vamos embora vovó? Eu falei: ‘então vamos’”, ela lembra.

Quando eles se levantaram: “Eu descendo, o cara bateu aqui nas minhas portas, na lateral, daí eu perdi o controle e fui pra cima do branco”, conta Henrique Araújo, motorista do carro preto.

Carlos é o dono do carro branco que estava estacionado. Foi o primeiro a socorrer às vítimas. “Eu pensei o pior, né do jeito que ele saiu debaixo do carro e levantou. Foi muito rápido, foi impressionante”

“Levantei para ajudar minha vovó”, conta o menino.

Se não fosse a imagem, seria difícil convencer até os pais de João de que um carro tinha passado por cima dele.

“Quando ele falou pra mim, eu falei não, não foi não meu filho, o carro só bateu em você e depois subiu na calçada. Aí ele falou, não pai, o carro passou em cima da minha cabeça”, diz o pai.

Quem estava no lugar só conseguiu perceber o que realmente aconteceu, depois de ver as imagens registradas por uma câmera de segurança. O espanto entre as pessoas é tentar entender como uma criança de apenas 20 quilos conseguiu suportar o peso de um carro de quase uma tonelada.

A pedido do Fantástico, um perito em acidentes calculou velocidade e força do impacto com que o carro branco atingiu o menino. Para isso, analisou: a distância entre os carros antes da batida, de 19 metros; a distância percorrida pelo carro branco com o impacto, de 15 metros; Segundo as contas do perito, o carro atingiu o menino a 39 km/h.

“Comparativamente, você pega esse carro que tem 932 quilos aproximadamente sobe ele 6 metros, são dois andares de um edifício, coloca o carro na ponta e solta. É bastante intenso”, diz Renato Orsi, perito em acidentes.

Ele analisa as imagens cena a cena. “A roda sobre ele, sobre as costas, mas a cabeça justamente nessa posição aque está para fora. Ou seja, a roda não atingiu a cabeça”, ele diz.

Um outro fator pode ter aliviado o impacto: “A roda que nós observamos aqui, a queda dela, dessa posição pra essa aqui. A frente do carro levantou minimizando, o que deve ter minimizado os ferimentos do garoto”.

João fez radiografias da coluna cervical, bacia e tórax. O médico não encontrou nenhum arranhão.

“Você vê que surpreende mesmo, diz o médico, olhando a radiografia.

“Existem uma série de alterações anatômicas inerentes da idade, que podem até justificar esse caso. Na idade de 5 até 6 anos, os ossos estão mais flexíveis, os ligamentos estão mais flexíveis. No entanto, não tenho dúvidas de que isso foi um milagre”, avalia Juliano Martins, médico que atendeu o João Pedro.

O garoto que viu a vida passar por um triz debaixo do carro já tem planos para o futuro: quer ser jogador de futebol.

Veja abaixo o vídeo do atropelamento:



Fonte: Site do Fantástico

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