segunda-feira, 9 de junho de 2025

Fé, tradição e paquera: conheça as histórias de quem recorreu às simpatias para o santo casamenteiro


Realizada desde o final da década de 1990, a Noite das Solteironas integra a programação da Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio, ocorrendo na véspera do cortejo principal.
Aysha Quezado      Foto: Reprodução.    site miséria

Noite das Solteironas. 

Pelas ruas de Barbalha, o colorido das bandeirolas dança ao vento, enquanto o som dos reisados e guerreiros ecoa pelas praças. O aroma do chá casamenteiro se mistura à festa, e o sabor marcante da Pinga Xô Caritó desperta os sentidos dos participantes. Véus, grinaldas e buquês carregados pelas mulheres encantam os olhos, enquanto gestos de fé e alegria envolvem a cidade em uma atmosfera única. É a Festa de Santo Antônio que se aproxima, e Barbalha se enfeita para receber as celebrações.

Entre os momentos mais aguardados dessa grandiosa manifestação cultural e religiosa está a Noite das Solteironas, realizada desde o final da década de 1990. O evento integra a programação da Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio e ocorre na véspera do cortejo principal. Repleta de simbolismos, a noite é marcada por simpatias, rituais e celebrações voltadas aos “solteiros” e “encalhados” que recorrem às bênçãos de Santo Antônio — conhecido como o santo casamenteiro — na busca por um amor.

São justamente essas histórias, vividas entre promessas, chás e rezas, que dão vida à celebração. À sombra das tradições populares, conheça relatos de quem já fez suas simpatias e garante: Santo Antônio ouviu.

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