Cel. Brito fala aos jornalistas nesta quarta-feira (8) a sua versão
sobre o tapa no rosto que ele deu em médica durante eleições (Foto:
Natália Souza/G1)
"Fui vítima". Foi com essa frase que o coronel Brito, então candidato à
vaga de Alagoas ao Senado quando foi filmado agredindo a médica Maria
Celeste Oliveira dentro de uma seção eleitoral em Maceió, definiu o
episódio. Ele explicou, durante uma entrevista coletiva na manhã desta
quarta-feira (8), que apenas tentou imobilizar o dedo dela e acabou
errando, mas não tinha a intenção de agredir a vítima. Ele disse ainda
que vai processá-la.
De acordo com a denúncia, a confusão começou depois que o coronel Brito "furou" a fila de votação no último domingo (5). Os eleitores que aguardavam para votar não o reconheceram como candidato e começaram a reclamar. De acordo com Maria Celeste, o candidato voltou acompanhado de policiais para dar voz de prisão a um senhor que também reclamava e as pessoas intervieram.
Segundo Brito, no entanto, não foi exatamente assim que a confusão aconteceu. "Depois que votei e conversava com policiais, aquela mulher já chegou me dando um chute na canela, me chamando de ´cabra safado´, sem vergonha e de outros palavrões. Ela apontou o dedo na minha cara três vezes e, na terceira, eu fui tentar imobilizar o dedo dela, mas por causa da minha envergadura, acabei ratando e acertei o rosto dela de raspão. Sou casado, tenho filhas, netas e nunca bati em mulher", explica.
Ele explicou ainda o mal entendido na fila de votação. "Eu tinha prioridade para passar na frente dos outros eleitores porque eu já tenho mais de 60 anos e também era candidato. Quando eu cheguei na Escola Padre Pinho, local onde voto há anos, já havia uma exaltação das pessoas que estavam indignadas com a demora da votação por causa de problema com as urnas", disse.
Brito afirmou que não foi com segurança particular nem estava escoltado por policiais. "Eu fui acompanhado de outro eleitor, o coronel Goulart (PEN) [candidato a governo do estado], mas não usei de força policial, os policiais me acompanharam para que eu pudesse sair dali tranquilamente depois da confusão".
Sobre a repercussão do caso, o coronel afirma que estuda a possibilidade de processar a médica. "Eu fui a vítima ali. Meus advogados ainda estão estudando o que vão fazer, mas vamos entrar na justiça sim", afirma.
Delegada vai remeter caso à PF
Após ouvir o depoimento do Coronel Brito (PEN), na última terça (7), a delegada da Mulher, Fabiana Leão, informou que vai remeter o caso à Polícia Federal. Para Fabiana, a agressão se caracteriza crime eleitoral.
"Dada a desproporção da reação [por parte do coronel], eu entendo que houve o crime. Mas, não é Lei Maria da Penha, já que eles não têm nenhum tipo de vínculo. Mas é crime eleitoral, em razão de ter acontecido naquela circunstância, dentro do colégio eleitoral, justo no exercício do voto. Por isso, tenho que evoluir para a PF [Polícia federal]", esclarece a delegada.
Fonte: G1 AL
De acordo com a denúncia, a confusão começou depois que o coronel Brito "furou" a fila de votação no último domingo (5). Os eleitores que aguardavam para votar não o reconheceram como candidato e começaram a reclamar. De acordo com Maria Celeste, o candidato voltou acompanhado de policiais para dar voz de prisão a um senhor que também reclamava e as pessoas intervieram.
Segundo Brito, no entanto, não foi exatamente assim que a confusão aconteceu. "Depois que votei e conversava com policiais, aquela mulher já chegou me dando um chute na canela, me chamando de ´cabra safado´, sem vergonha e de outros palavrões. Ela apontou o dedo na minha cara três vezes e, na terceira, eu fui tentar imobilizar o dedo dela, mas por causa da minha envergadura, acabei ratando e acertei o rosto dela de raspão. Sou casado, tenho filhas, netas e nunca bati em mulher", explica.
Ele explicou ainda o mal entendido na fila de votação. "Eu tinha prioridade para passar na frente dos outros eleitores porque eu já tenho mais de 60 anos e também era candidato. Quando eu cheguei na Escola Padre Pinho, local onde voto há anos, já havia uma exaltação das pessoas que estavam indignadas com a demora da votação por causa de problema com as urnas", disse.
Brito afirmou que não foi com segurança particular nem estava escoltado por policiais. "Eu fui acompanhado de outro eleitor, o coronel Goulart (PEN) [candidato a governo do estado], mas não usei de força policial, os policiais me acompanharam para que eu pudesse sair dali tranquilamente depois da confusão".
Sobre a repercussão do caso, o coronel afirma que estuda a possibilidade de processar a médica. "Eu fui a vítima ali. Meus advogados ainda estão estudando o que vão fazer, mas vamos entrar na justiça sim", afirma.
Delegada vai remeter caso à PF
Após ouvir o depoimento do Coronel Brito (PEN), na última terça (7), a delegada da Mulher, Fabiana Leão, informou que vai remeter o caso à Polícia Federal. Para Fabiana, a agressão se caracteriza crime eleitoral.
"Dada a desproporção da reação [por parte do coronel], eu entendo que houve o crime. Mas, não é Lei Maria da Penha, já que eles não têm nenhum tipo de vínculo. Mas é crime eleitoral, em razão de ter acontecido naquela circunstância, dentro do colégio eleitoral, justo no exercício do voto. Por isso, tenho que evoluir para a PF [Polícia federal]", esclarece a delegada.
Fonte: G1 AL
Horário de verão vai do dia 19 deste mês a 22 de fevereiro
Relógios pendurados: medida é adotada para economizar energia no horário de maior consumo (Foto: Bloomberg)
O horário brasileiro de verão 2014/2015 começa no dia 19 deste mês,
quando os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste
e Centro-Oeste.
A medida, adotada para economizar energia no horário de maior consumo, vai até o dia 22 de fevereiro do ano que vem.
Pelo decreto que instituiu o horário de verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente.
Mas, no ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão deve ser no domingo seguinte.
Como em 2015 o carnaval será no dia 17 de fevereiro, o horário de verão deverá acabar no dia 22 de fevereiro. O objetivo é evitar que, em meio a um feriado, alguns esqueçam de ajustar os relógios.
O horário de verão, instituído pela primeira vez em 1931, é adotado sempre nesta época do ano para aproveitar melhor a luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de energia, que cresce naturalmente por causa do calor e do aumento da produção industrial às vésperas do Natal.
Com o horário de verão é possível reduzir a demanda por energia no período de suprimento mais crítico do dia, entre as 18h e as 21h, quando a coincidência da utilização de energia elétrica por toda a população provoca um pico de consumo.
Com a redução, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos anos a redução média da demanda de energia tem sido em torno de 5% nas regiões onde foi aplicado o horário de verão.
“As análises também demonstram que a redução da demanda de ponta tem evitado novos investimentos, da ordem de R$ 2 bilhões por ano, na construção de usinas geradoras de energia. A economia no consumo de energia, em megawatt-hora, em torno de 0,5%, é considerada como ganho decorrente, ou marginal, mas não pode ser desprezado”, informa o ministério.
Fonte: Agência Brasil
A medida, adotada para economizar energia no horário de maior consumo, vai até o dia 22 de fevereiro do ano que vem.
Pelo decreto que instituiu o horário de verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente.
Mas, no ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão deve ser no domingo seguinte.
Como em 2015 o carnaval será no dia 17 de fevereiro, o horário de verão deverá acabar no dia 22 de fevereiro. O objetivo é evitar que, em meio a um feriado, alguns esqueçam de ajustar os relógios.
O horário de verão, instituído pela primeira vez em 1931, é adotado sempre nesta época do ano para aproveitar melhor a luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de energia, que cresce naturalmente por causa do calor e do aumento da produção industrial às vésperas do Natal.
Com o horário de verão é possível reduzir a demanda por energia no período de suprimento mais crítico do dia, entre as 18h e as 21h, quando a coincidência da utilização de energia elétrica por toda a população provoca um pico de consumo.
Com a redução, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos anos a redução média da demanda de energia tem sido em torno de 5% nas regiões onde foi aplicado o horário de verão.
“As análises também demonstram que a redução da demanda de ponta tem evitado novos investimentos, da ordem de R$ 2 bilhões por ano, na construção de usinas geradoras de energia. A economia no consumo de energia, em megawatt-hora, em torno de 0,5%, é considerada como ganho decorrente, ou marginal, mas não pode ser desprezado”, informa o ministério.
Fonte: Agência Brasil


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