Um boato de que os atentados contra coletivos em Fortaleza iriam se estender à sede da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus), na Praia de Iracema, fez com que o titular daquela Pasta, advogado Hélio Leitão, desistisse de comparecer ao seu gabinete na manhã desta quinta-feira (3). Além disso, ele teria pedido proteção à Polícia Civil.
Os ataques contra ônibus em Fortaleza, que deixaram seis coletivos destruídos ou semidestruídos,. Nos bairros Presidente Kennedy, Aerolândia, Siqueira, Abreulância, Edson Queiroz e Genibaú, teria ocorrido em represália à morte de adolescente durante uma troca de tiros com policiais militares na noite de terça-feira passada.
A morte do adolescente infrator teria sido o estopim para que de dentro das cadeias, comandos de facções criminosas determinassem a destruição dos veículos do transporte coletivo da Capital. Os episódios repetem uma situação vivida pela população fortalezense no ano passado.
Diante das ameaças das facções criminosas, Hélio Leitão e o governador do estado, Camilo Santana (PT), já haviam recuado da decisão de instalar bloqueadores de sinais de telefonia móvel (celulares) nas áreas dos presídios na Grande Fortaleza (municípios de Itaitinga, Pacatuba e Caucaia). Decidiram jogar a “batata quente” para as operadoras, mudando o texto de um projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa. O projeto ainda não foi aprovado.
Agora, com a serei de atentados aos coletivos e a ameaça de um ataque à sede da Sejus, Hélio Leitão decidiu pedir proteção à Polícia Civil. Para ele e seus familiares. O delegado-geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, foi procurado por Leitão ainda na madrugada desta quinta-feira. Já o Comando da PM, por ordem pessoal de Camilo Santana, reforçou a segurança nos terminais e ruas da cidade.
Via Cearanews7
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