Homem morre em troca de tiros com a polícia em Crato e outro homicídio é registrado em Juazeiro

Demontier Tenório///(Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)

“Baby” trocou tiros com a polícia e tombou morto num matagal na Rua do Pequizeiro entre os bairros Vila Lobo e Pinto Madeira. (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)

Dois homicídios foram registrados em um intervalo médio de uma hora na tarde desta terça-feira nos municípios de Crato e Juazeiro do Norte. No primeiro e por volta das 15 horas, uma pessoa identificada apenas pelo apelido de “Baby” trocou tiros com a polícia e tombou morto num matagal na Rua do Pequizeiro entre os bairros Vila Lobo e Pinto Madeira. No outro, um jovem igualmente acusados de vários crimes foi assassinado com 10 tiros de pistola no bairro Triângulo.

A polícia de Crato se encontrava em diligências à procura de um jovem apelidado por “Ciço Caroço” acusado de ter assassinado o Sargento Rodrigues pela manhã no interior da Farmácia Gentil no centro de Crato. O outro foi identificado apenas por “Gledson” e atingido pelo militar na mandíbula o qual segue internado no Hospital Regional do Cariri sob escolta. Quanto a Baby, quando este viu a aproximação dos PMs tentou se esconder pensando que estivessem procurando o mesmo e, numa tentativa de intimidação, atirou.

Baby tombou morto ao lado de seu revólver. (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)

Os policiais revidaram e este tombou morto ao lado de seu revólver. Segundo a polícia, Baby é o principal suspeito do assassinato do menor Pedro Luan Alves Apolinário, de 16 anos, o Rondon, morto a tiros no dia 5 de outubro dentro de sua casa na Rua do Cruzeiro, 557 (Pinto Madeira) em Crato. Ele adentrou o imóvel correndo e gritando para sua mãe que seria assassinado, mas terminou perseguido e baleado no tórax ao tentar pular o muro morrendo no quintal.

JUAZEIRO – Já por volta das 16 horas na Rua São Lázaro, perto do cruzamento com a Rua Francisco Monteiro (Triângulo), José Tibério Alves do Nascimento, de 28 anos, que residia na Rua São Lázaro, 126 naquele bairro, foi morto com 10 tiros de pistola em frente à casa do seu pai. Segundo o perito Antonio Barbosa, os projéteis o atingiram três vezes na cabeça, cinco no tórax, um na virilha e mais um nas costas. Familiares recolheram o corpo, enrolaram num lençol e iam levar para o IML numa carroça relutando em entregá-lo à polícia.

José Tibério foi morto com 10 tiros de pistola e os seus familiares recolheram o corpo, enrolaram num lençol e iam levar para o IML numa carroça. (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)

Segundo os PMs que estiveram no local, Tibério é suspeito de envolvimento em três homicídios, assaltos a mão armada e tráfico de drogas. No último dia 9 de janeiro, ele saiu baleado na perna após uma troca de tiros com a polícia quando tentava fugir numa moto Honda CG 150 Fan ESI de cor vermelha pilotada por seu comparsa a partir da Rua Leão XIII (Salesianos). Perto do SENAI, Tibério sacou um revólver e passou a atirar contra os policiais que revidaram.

Ambos caíram da moto na Rua Poeta José Bernardo da Silva (Triângulo) quando o condutor se embrenhou no matagal e conseguiu fugir sem ser identificado. Já Tibério estava com um revólver calibre 38 tendo quatro cartuchos deflagrados e dois intactos, que foi apreendido. O mesmo foi levado à presença da autoridade policial após ser medicado. Antes, no dia 17 de novembro de 2006, no cruzamento das ruas Francisco Monteiro e São Lazaro, ele já tinha sido lesionado com um tiro na virilha após ser atocaiado por quatro homens, sendo que dois estavam armados.