Apesar de idênticas, Morgane e Mônica Martin revelam gostos diferentes na 'hora H'. 'Um tapa na hora certa não dói', diz a primeira. A irmã discorda.
Mônica e Morgane Martin mostram toda a sensualidade em ensaio para o Paparazzo
(Foto de making of: Juliana Coutinho/Paparazzo)
(Foto de making of: Juliana Coutinho/Paparazzo)
"Toda donzela tem um pai que é uma fera" já cantava Baby do Brasil - na
época ainda Consuelo - nos idos anos 1980. Mônica Martin e Morgane
Martin sabem bem o que é isso. Filhas gêmeas e "raspas do tacho" de uma
família em que já existiam três meninas, as moças foram a tentativa do
casal Martin para ter, enfim, um menino. "Só souberam que éramos gêmeas
na hora do parto. "Minha mãe não fez ultrassonografia nem nada porque
jurava que era menino", conta Morgane, que 28 anos depois formaria com a
irmã uma dupla que encantou o personagem Cauã Reymond na série "O
caçador".
As Gêmeas do Cauã, como ficaram conhecidas, estrelam o Paparazzo deste
sábado, 23, e já preveem um turbilhão em casa. O pai, o agricultor Egon
Martin, não sabia até então que suas caçulinhas iriam fotografar
seminuas. "A gente deixa para minha mãe prepará-lo e depois conversa.
Sempre foi assim", confidencia Mônica, referindo-se a Hildegard Martin,
dona de casa e especialista em tirar as filhas de roubadas. Morgane
conta, no entanto, que o pai sempre pegou mais no seu pé do que no da
irmã. "Ele sempre foi mais ciumento comigo, detestava meus namorados,
sempre via defeito neles". Já com Mônica, as coisas sempre foram mais
tranquilas. "Acho que sou mais quietinha e dei menos trabalho", brinca
ela.
De fato, as diferenças são flagrantes. Idênticas no visual, as moças
mostram, no entanto, que têm personalidades bem distintas. Mônica é
tímida, pouco se sente à vontade para falar de suas peripécias entre
quatro paredes. Já Morgane não se furta a dar detalhes do que gosta e do
que não gosta na cama.
Enquanto Mônica precisa conhecer bem a fundo alguém com quem vai se
envolver, Morgane precisa se sentir atraída de cara. "O homem tem que
ter cara de homem, ter aquela pegada, me empurrar contra a parede",
avisa ela, que - talvez por conta de suas preferências - nunca disputou
um namorado ou rolo com Mônica: "Já aconteceu de um cara, depois que
minha irmã não queria mais, chegar em mim. E já aconteceu de ficar. Mas
querer o mesmo homem não".
Mônica já sentiu na pele a saia-justa que pode ser ter uma irmã gêmea.
"Namorava um rapaz e em uma festa fui ao banheiro e quando voltei o
flagrei com as mãos na cintura da Morgane. Mas ele realmente confundiu",
recorda ela, que está casada e diz que o maridão não ficou com ciúmes
do ensaio ousado: "Ele entende que faz parte da profissão que escolhi e
que lido bem com meu corpo".
Morgane também é dessas. E sabe bem como usar o corpinho em suas
conquistas. "Se quero seduzir um homem, basta colocar um vestido
provocante e ir sem calcinha. Duvido que algum resista a uma cruzada de
pernas assim", procova a moça, que teve sua primeira vez aos 15 anos -
assim como Mônica -, em casa: "Meus pais viajaram e rolou. Não foi tão
legal, mas depois o sexo passou a ser bom. A gente vai se aperfeiçoando e
conhecendo melhor o que gosta".
Para Morgane, o importante é ter prazer. "Se o homem não faz sexo oral
em mim, eu reclamo mesmo. É essencial para uma boa preliminar", avalia
ela, para desespero de Mônica, que houve a Entrevista levemente ruborizada.
Mônica acredita que entre quatro paredes pode imperar o famoso "vale tudo". Mas com ressalvas. "Desde que haja respeito entre o casal, que não haja nada que vá agredir um dos dois, vale tudo, sim". Tapinha com ela, não tem muito apelo. Já Morgane... "Um tapa bem dado, na hora certa, não dói".
Mônica acredita que entre quatro paredes pode imperar o famoso "vale tudo". Mas com ressalvas. "Desde que haja respeito entre o casal, que não haja nada que vá agredir um dos dois, vale tudo, sim". Tapinha com ela, não tem muito apelo. Já Morgane... "Um tapa bem dado, na hora certa, não dói".
Mônica gosta de homens mais sérios, da idade dela ou pouco mais velhos, e
de barba. Morgane gosta dos mais velhos, com pegada forte e que a
divirtam. "Homem para me conquistar tem que ser engraçado, me fazer rir.
E também aprecio os que são generosos, que não querem rachar uma conta
no primeiro encontro", dispara. Mônica gosta de amantes à moda antiga:
"Receber flores, ter a porta do carro aberto são coisas que toda mulher
gosta. Mente quem diz que não".
Mônica e Morgane conferem a maquiagem
(Foto: Juliana Coutinho/Paparazzo)
(Foto: Juliana Coutinho/Paparazzo)
Enquanto Morgane usa um vestido matador, Mônica recorre à velha fórmula
do olhar quando quer seduzir. Joga o cabelo, dá um sorrisinho e acerta
no alvo. "Mas gosto de ser cortejada e nunca fiz sexo com alguém que
tenha acabado de conhecer", garante.
Menos comportada, Morgane confessa que já rolou na primeira vez, no entanto prefere um certo envolvimento. "Mas quando a vontade é muita, não me privo", admite ela, que gosta de locais inusitados para transar: "Já fiz no meio do mato, em uma fazenda, em um avião...".
Menos comportada, Morgane confessa que já rolou na primeira vez, no entanto prefere um certo envolvimento. "Mas quando a vontade é muita, não me privo", admite ela, que gosta de locais inusitados para transar: "Já fiz no meio do mato, em uma fazenda, em um avião...".
Sonho de consumo da solteira Morgane hoje em dia é alguém bem no estilo
Cauã Reymond, com quem contracenou seminua ao lado da irmã. O fato de
ser igualzinha à gêmea, deixou o ator curioso, lembra ela. "Quando ele
soube que eram gêmeas na cena e que éramos muito parecidas, ele foi
correndo até o camarim para nos ver", conta Mônica, que levou um susto
ao dar de cara com o moço. Morgane é só elogios ao par de cena. "Muito
educado, deixou a gente muito à vontade e foi fofo. Além de ser gato
demais!"
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