A presidente Dilma Rousseff participou da entrevista ao "Jornal Nacional" (Foto: Reprodução/TV Globo)
A presidente da República que pleiteia a reeleição, Dilma Rousseff (PT),
foi a candidata que mais tempo falou na série de entrevistas com
presidenciáveis feita pelo Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão,
conforme mostra levantamento feito pelo UOL.
Dilma foi também a concorrente que mais vezes - e por mais tempo - foi interrompida por seus entrevistadores, Willian Bonner e Patrícia Poeta. Já o candidato Aécio Neves (PSDB) foi o que contou com o menor tempo para responder aos questionamentos, embora tenha sido aquele que por menos vezes foi interrompido.
A série de entrevistas do "JN" deu origem a uma polêmica que tomou conta das redes sociais na internet. Os âncoras não pouparam os presidenciáveis de perguntas "incômodas e desconfortáveis", como definiu o próprio jornalista. Mas, para simpatizantes de cada candidato, o tratamento dado aos presidenciáveis não foi equânime.
Assim, Bonner e Poeta passaram a ser acusados de interromper ou "apertar" mais este ou aquele candidato, favorecendo as candidaturas adversárias.
O âncora não deixou as críticas sem resposta, e também por meio das redes sociais criticou o comportamento e as opiniões dos internautas. Ele afirmou ter sido isento no tratamento dos candidatos e disse que falta respeito "aos que usam o espaço de comentários de uma foto (em uma rede social na internet) para insultar, agredir, praguejar contra o conteúdo eminentemente jornalístico de uma entrevista".
A reportagem do UOL, então, mediu o tempo que cada candidato teve para dar suas respostas, quantas vezes foi interrompido pelos apresentadores e quanto tempo de sua entrevista teve consumido pelas perguntas dos apresentadores do telejornal.
Por quanto tempo falaram os presidenciáveis no "JN"
Dilma Rousseff (PT)
10 minutos e 53 segundos
Aécio Neves (PSDB)
9 minutos e 18 segundos
Eduardo Campos (PSB)
10 minutos e 22 segundos
Pastor Everaldo (PSC)
10 minutos e 36 segundos
Para efeito do cálculo, o UOL considerou como interrupção as vezes em que os entrevistadores passaram a falar enquanto o candidato ainda respondia a uma pergunta, fazendo com que ele interrompesse sua fala para ouvir os jornalistas da Globo.
Não entraram na conta as vezes em que os candidatos continuaram falando, e os jornalistas desistiram de concluir suas intervenções.
Além da presidente e do candidato tucano, o Jornal Nacional entrevistou Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Campos (PSB), um dia antes de sua morte em um acidente de avião. A nova presidenciável do PSB, Marina Silva, será entrevistada pelo telejornal na próxima quarta-feira(27).
A duração das entrevistas deveria ter sido a mesma para todos: 15 minutos.
Dilma Rousseff, porém, recebeu um tempo excedente de 50 segundos para suas considerações finais. Do tempo total da entrevista, a presidente falou por 10 minutos e 53 segundos.
Já os entrevistadores levaram 3 minutos e 19 segundos para formularem suas perguntas. Além disso, Bonner e Poeta interromperam as respostas da presidente em oito oportunidades, consumindo mais um minuto e 27 segundos com essas interrupções.
Se, por um lado, a presidente-candidata à reeleição foi a entrevistada com o maior número de interrupções, foi também aquela que mais tempo levou em uma única resposta: dois minutos e três segundos. Foi a única resposta que ultrapassou os 120 segundos.
Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, falou por nove minutos e 18 segundos, considerando o tempo gasto com as respostas e com as considerações finais.
Ele foi interrompido por seus entrevistadores em duas oportunidades, quando os jornalistas consumiram 11 segundos do tempo de entrevista. Já as perguntas de Bonner e Poeta para o tucano levaram 4 minutos e 26 segundos.
O então candidato Eduardo Campos, por sua vez, levou dez minutos e 22 segundos para formular suas respostas e considerações finais, enquanto os jornalistas consumiram três minutos e 31 segundos com suas perguntas. O pessebista foi interrompido por seis vezes, o que consumiu, ao todo, 52 segundos.
Finalmente, Pastor Everaldo falou por dez minutos e 36 segundos, enquanto os jornalistas perguntaram por 3 minutos e 38 segundos. As oito interrupções de Bonner e Poeta levaram um minuto e 18 segundos.
O UOL procurou a Rede Globo para comentar as críticas externadas nas redes sociais e também as respostas dadas por William Bonner, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Fonte: UOL
Dilma foi também a concorrente que mais vezes - e por mais tempo - foi interrompida por seus entrevistadores, Willian Bonner e Patrícia Poeta. Já o candidato Aécio Neves (PSDB) foi o que contou com o menor tempo para responder aos questionamentos, embora tenha sido aquele que por menos vezes foi interrompido.
A série de entrevistas do "JN" deu origem a uma polêmica que tomou conta das redes sociais na internet. Os âncoras não pouparam os presidenciáveis de perguntas "incômodas e desconfortáveis", como definiu o próprio jornalista. Mas, para simpatizantes de cada candidato, o tratamento dado aos presidenciáveis não foi equânime.
Assim, Bonner e Poeta passaram a ser acusados de interromper ou "apertar" mais este ou aquele candidato, favorecendo as candidaturas adversárias.
O âncora não deixou as críticas sem resposta, e também por meio das redes sociais criticou o comportamento e as opiniões dos internautas. Ele afirmou ter sido isento no tratamento dos candidatos e disse que falta respeito "aos que usam o espaço de comentários de uma foto (em uma rede social na internet) para insultar, agredir, praguejar contra o conteúdo eminentemente jornalístico de uma entrevista".
A reportagem do UOL, então, mediu o tempo que cada candidato teve para dar suas respostas, quantas vezes foi interrompido pelos apresentadores e quanto tempo de sua entrevista teve consumido pelas perguntas dos apresentadores do telejornal.
Por quanto tempo falaram os presidenciáveis no "JN"
Dilma Rousseff (PT)
10 minutos e 53 segundos
Aécio Neves (PSDB)
9 minutos e 18 segundos
Eduardo Campos (PSB)
10 minutos e 22 segundos
Pastor Everaldo (PSC)
10 minutos e 36 segundos
Para efeito do cálculo, o UOL considerou como interrupção as vezes em que os entrevistadores passaram a falar enquanto o candidato ainda respondia a uma pergunta, fazendo com que ele interrompesse sua fala para ouvir os jornalistas da Globo.
Não entraram na conta as vezes em que os candidatos continuaram falando, e os jornalistas desistiram de concluir suas intervenções.
Além da presidente e do candidato tucano, o Jornal Nacional entrevistou Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Campos (PSB), um dia antes de sua morte em um acidente de avião. A nova presidenciável do PSB, Marina Silva, será entrevistada pelo telejornal na próxima quarta-feira(27).
A duração das entrevistas deveria ter sido a mesma para todos: 15 minutos.
Dilma Rousseff, porém, recebeu um tempo excedente de 50 segundos para suas considerações finais. Do tempo total da entrevista, a presidente falou por 10 minutos e 53 segundos.
Já os entrevistadores levaram 3 minutos e 19 segundos para formularem suas perguntas. Além disso, Bonner e Poeta interromperam as respostas da presidente em oito oportunidades, consumindo mais um minuto e 27 segundos com essas interrupções.
Se, por um lado, a presidente-candidata à reeleição foi a entrevistada com o maior número de interrupções, foi também aquela que mais tempo levou em uma única resposta: dois minutos e três segundos. Foi a única resposta que ultrapassou os 120 segundos.
Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, falou por nove minutos e 18 segundos, considerando o tempo gasto com as respostas e com as considerações finais.
Ele foi interrompido por seus entrevistadores em duas oportunidades, quando os jornalistas consumiram 11 segundos do tempo de entrevista. Já as perguntas de Bonner e Poeta para o tucano levaram 4 minutos e 26 segundos.
O então candidato Eduardo Campos, por sua vez, levou dez minutos e 22 segundos para formular suas respostas e considerações finais, enquanto os jornalistas consumiram três minutos e 31 segundos com suas perguntas. O pessebista foi interrompido por seis vezes, o que consumiu, ao todo, 52 segundos.
Finalmente, Pastor Everaldo falou por dez minutos e 36 segundos, enquanto os jornalistas perguntaram por 3 minutos e 38 segundos. As oito interrupções de Bonner e Poeta levaram um minuto e 18 segundos.
O UOL procurou a Rede Globo para comentar as críticas externadas nas redes sociais e também as respostas dadas por William Bonner, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Fonte: UOL
15 crianças ingerem veneno em escola no Ceará e são internadas
Cerca de uma hora depois de terem ingerido o veneno, as crianças
começaram a passar mal na escola e, de lá, algumas delas foram
imediatamente levadas à UPA de Caucaia (Foto: Bruno Gomes/Diário do
Nordeste)
Quinze crianças com idade entre 6 e 9 anos deram entrada na Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) de Caucaia após terem sido envenenadas no
início da tarde de ontem, por ingerirem curamínico, uma espécie de
veneno para ratos.
O veneno tem o formato de bolinhas rosas, semelhantes a confeitos. Conforme informou o Cabo Luciano, do 12º Batalhão de Polícia Militar de Caucaia, existem duas versões para o envenenamento.
A primeira é que uma das crianças, uma menina de oito anos, teve acesso ao cumarínico na porta da escola, quando um homem de bicicleta ofereceu vários pacotes da substância para que ela distribuísse entre os colegas, afirmando tratar-se de bombons. As crianças aguardavam a entrada na Escola de Ensino Infantil e Fundamental Helena de Aguiar Dias, localizada na Avenida dos Coqueiros, em Cumbuco.
De acordo com relatos da menina à Polícia e aos familiares, trataria-se de um homem moreno, de cabelos longos e com tranças, ainda não identificado.
Culpada
A segunda versão trabalhada pela equipe de investigação é de que a menina teria trazido o veneno da própria casa e distribuído entre os colegas, além de ela própria ter ingerido. Ela teria criado a história para não ser considerada culpada.
Equipes de plantão e do reservado do Batalhão de Polícia Militar, além de viaturas do Ronda do Quarteirão, estão em diligências para identificar um eventual suspeito. Cerca de uma hora depois de terem ingerido o veneno, as crianças começaram a passar mal na escola e, de lá, dez delas foram imediatamente levadas à UPA de Caucaia, tão logo as professoras identificaram o veneno.
De acordo com a diretora da unidade, Maisa Gonçalves, as crianças chegaram por volta das 14h no local. “Imediatamente demos toda a assistência e transferimos toda a nossa equipe presente para o atendimento exclusivo às crianças. Foram quatro médicos, três enfermeiras, além dos técnicos de enfermagem voltados para o caso”, informa.
Segundo Hermínia Moreira, uma das médicas que realizou o atendimento, as crianças chegaram ao local as crianças chegaram chorando muito e queixando-se de forte dor abdominal. Algumas reclamaram de tontura, náuseas e foi diagnosticado leve sangramento em algumas. A médica disse que a criança que mais ingeriu o veneno afirmou ter tomado onze bolinhas.
Tratamento
Os meninos foram tratados com hidratação, lavagem gástrica e carvão ativado. Alguns pacientes foram tratados ainda com vitamina K. No início da noite as crianças já se apresentavam estáveis e permaneciam em estado de observação, aguardando o resultado do hemograma para saber o grau de intoxicação.
Uma das crianças, entretanto, precisou ser encaminhada ao Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), que funciona no Hospital Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza. “A criança estava se queixando mais de tontura e não estava aguentando realizar a lavagem gástrica. Esse é o procedimento padrão ratificado com o Ceatox, mas depois que passei o caso dessa criança, eles pediram que a encaminhássemos para lá”, afirma Hermínia Moreira. A criança também já passa bem.
Por volta das 19h30, uma van com outras cinco crianças chegou à UPA, também pela ingestão do veneno. Conforme Maísa Gonçalves, essas crianças não declararam imediatamente ter ingerido o veneno, por medo ou vergonha. No entanto, alguns colegas disseram que elas também haviam ingerido, por isso foram levadas à unidade para realizar o diagnóstico.
FIQUE POR DENTRO
Veneno é de fácil acesso e comum em residências
O cumarínico, veneno que intoxicou as 15 crianças de Caucaia, é usado principalmente no combate a ratazanas. A substância possui efeito anticoagulante e as consequências da ingestão podem surgir em até 72 horas, podendo causar cólicas, dores abdominais, vômito, tontura e diarreia sanguinolenta.
Ao contrário do chumbinho, outro veneno para ratos comum, o cumarínico é um raticida legalizado, próprio para este fim e registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A intoxicação por cumarínico é mais comum em animais domésticos. No caso da ingestão por humanos, a pessoa intoxicada deve seguir imediatamente à assistência médica, onde será realizada uma lavagem gástrica da forma adequada. Em Fortaleza, o Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), localizado no Hospital Instituto Dr. José Frota é a principal referência em intoxicações exógenas.
Fonte: Diário do Nordeste
O veneno tem o formato de bolinhas rosas, semelhantes a confeitos. Conforme informou o Cabo Luciano, do 12º Batalhão de Polícia Militar de Caucaia, existem duas versões para o envenenamento.
A primeira é que uma das crianças, uma menina de oito anos, teve acesso ao cumarínico na porta da escola, quando um homem de bicicleta ofereceu vários pacotes da substância para que ela distribuísse entre os colegas, afirmando tratar-se de bombons. As crianças aguardavam a entrada na Escola de Ensino Infantil e Fundamental Helena de Aguiar Dias, localizada na Avenida dos Coqueiros, em Cumbuco.
De acordo com relatos da menina à Polícia e aos familiares, trataria-se de um homem moreno, de cabelos longos e com tranças, ainda não identificado.
Culpada
A segunda versão trabalhada pela equipe de investigação é de que a menina teria trazido o veneno da própria casa e distribuído entre os colegas, além de ela própria ter ingerido. Ela teria criado a história para não ser considerada culpada.
Equipes de plantão e do reservado do Batalhão de Polícia Militar, além de viaturas do Ronda do Quarteirão, estão em diligências para identificar um eventual suspeito. Cerca de uma hora depois de terem ingerido o veneno, as crianças começaram a passar mal na escola e, de lá, dez delas foram imediatamente levadas à UPA de Caucaia, tão logo as professoras identificaram o veneno.
De acordo com a diretora da unidade, Maisa Gonçalves, as crianças chegaram por volta das 14h no local. “Imediatamente demos toda a assistência e transferimos toda a nossa equipe presente para o atendimento exclusivo às crianças. Foram quatro médicos, três enfermeiras, além dos técnicos de enfermagem voltados para o caso”, informa.
Segundo Hermínia Moreira, uma das médicas que realizou o atendimento, as crianças chegaram ao local as crianças chegaram chorando muito e queixando-se de forte dor abdominal. Algumas reclamaram de tontura, náuseas e foi diagnosticado leve sangramento em algumas. A médica disse que a criança que mais ingeriu o veneno afirmou ter tomado onze bolinhas.
Tratamento
Os meninos foram tratados com hidratação, lavagem gástrica e carvão ativado. Alguns pacientes foram tratados ainda com vitamina K. No início da noite as crianças já se apresentavam estáveis e permaneciam em estado de observação, aguardando o resultado do hemograma para saber o grau de intoxicação.
Uma das crianças, entretanto, precisou ser encaminhada ao Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), que funciona no Hospital Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza. “A criança estava se queixando mais de tontura e não estava aguentando realizar a lavagem gástrica. Esse é o procedimento padrão ratificado com o Ceatox, mas depois que passei o caso dessa criança, eles pediram que a encaminhássemos para lá”, afirma Hermínia Moreira. A criança também já passa bem.
Por volta das 19h30, uma van com outras cinco crianças chegou à UPA, também pela ingestão do veneno. Conforme Maísa Gonçalves, essas crianças não declararam imediatamente ter ingerido o veneno, por medo ou vergonha. No entanto, alguns colegas disseram que elas também haviam ingerido, por isso foram levadas à unidade para realizar o diagnóstico.
FIQUE POR DENTRO
Veneno é de fácil acesso e comum em residências
O cumarínico, veneno que intoxicou as 15 crianças de Caucaia, é usado principalmente no combate a ratazanas. A substância possui efeito anticoagulante e as consequências da ingestão podem surgir em até 72 horas, podendo causar cólicas, dores abdominais, vômito, tontura e diarreia sanguinolenta.
Ao contrário do chumbinho, outro veneno para ratos comum, o cumarínico é um raticida legalizado, próprio para este fim e registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A intoxicação por cumarínico é mais comum em animais domésticos. No caso da ingestão por humanos, a pessoa intoxicada deve seguir imediatamente à assistência médica, onde será realizada uma lavagem gástrica da forma adequada. Em Fortaleza, o Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), localizado no Hospital Instituto Dr. José Frota é a principal referência em intoxicações exógenas.
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário