Se o comportamento de Miley Cyrus não é dos melhores, o corpo anda muito
bem, obrigada. E ela faz questão de provar que está com tudo em cima.
Na tarde desta segunda-feira, a loira postou uma foto no Instagram em
que aparece se bronzeando com amigas, com o bumbum para o alto. Na
imagem, Miley mostra que, pelo menos de costas, está com um corpão.
Nos comentários da foto, a cantora recebeu elogios pelo seu bumbum:
“Ela tem um belo bumbum”, escreveu um seguidor. “Sexy” e expressões como “Uau” também apareceram entre os comentários positivos.
Já adicionou o WhatsApp de Famosos e TV do EXTRA? Veja como é fácil:
Basta fazer o download gratuito do aplicativo e adicionar o número 21
97137 9221. Aí é só enviar uma mensagem com seu nome e sobrenome, bairro
e cidade onde mora e data de nascimento. O anonimato é garantido. Você
pode enviar flagras, informações, fotos, vídeos, áudios e opinião sobre o
mundo das celebridades e o que rola na TV e na música.
O
senador assegura que a Mega Sena é hoje a maior fonte de desvios e
lavagem de dinheiro do país. Segundo ele, a quadrilha age especialmente
quando o prêmio está acumulado e o trabalho começa por identificar nos
computadores a sequência de números que não teria ganhador. As bolinhas
são então devidamente "recheadas" e o próprio globo usado para o sorteio nos caminhões se encarrega de selecionar, com o jato de vento que lança as bolinhas para o alto, favorecendo as mais pesadas.
A descrição do perfil da então estudante Dilma Rousseff foi apresentada por Jorge Nahas e por Fernando Pimentel,
A presidente Dilma Rousseff foi descrita como tendo sido uma militante
"disciplinada e dedicada", além de ter demonstrado "grande capacidade de
liderança" durante o período em que integrava os quadros da organização
Colina (Comando de Libertação Nacional), grupo que lutou contra a
ditadura e que tinha aparelhos (esconderijos) em Belo Horizonte.
A descrição do perfil da então estudante Dilma Rousseff foi apresentada
por Jorge Nahas, 67, e por Fernando Pimentel, 63, ex-ministro da pasta
de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em entrevistas. Ambos
participaram ao lado de Dilma na luta contra a ditadura como
militantes, entre outras organizações, no Colina. Em 1969, Nahas tinha
23 anos e estudava medicina na Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG). Já Pimentel, com 17 anos, era aluno do Colégio Estadual Central,
localizado na capital mineira e onde a presidente também estudou.
"Ela sempre foi um quadro destacado, uma pessoa com qualidades,
dedicada, muito disciplinada no que fazia, muito diligente e entregue à
luta. Ela se aplicava muito nas tarefas", afirmou Nahas.
Por sua vez, Pimentel contou que Dilma "sempre teve grande capacidade de
liderança". "Era aplicada, estudiosa e determinada. Sempre demonstrou
coragem e inteireza moral na militância e na prisão", escreveu Pimentel.
Nahas disse ter integrado uma célula da Colina idealizada para o embate
armado contra as forças de repressão. Já Dilma seria de outra vertente
da organização. "Nossa intenção era partir para um enfrentamento armado.
Nós advogávamos a resistência armada à ditadura através da guerrilha
rural e da guerrilha urbana", disse Nahas. "A ditadura não te dava
brecha. Ou você radicalizava ou então se submetia ao regime",completou.
"Dilma não pegou em armas"
Os dois, no entanto, afirmam que Dilma não pegou em armas. Segundo Jorge
Nahas, a então estudante Dilma Rousseff participava de trabalhos
denominados de "agitação de massas". "Ela coordenava trabalhos de
agitação de massas, como dizíamos na época. Ela tinha trabalho voltados
para os movimentos estudantis e operários. Ela também participava de uma
imprensa clandestina, nós tínhamos um jornalzinho que era distribuído
nas portas das fábricas e entre os estudantes", disse Nahas.
Pimentel relembrou os riscos que ele e a presidente corriam na época. O
ex-ministro classificou o período como o "mais pesado" da ditadura.
"Como é sabido, aquele foi o período mais pesado da ditadura militar, os
chamados "anos de chumbo". Os direitos civis tinham sido extintos com o
AI-5 (Ato Institucional nº5) e a tortura, as mortes e os
desaparecimentos eram prática constante da repressão política. A
militância era arriscada, tensa. Sabíamos desse risco, mas fizemos a
opção pelo enfrentamento da ditadura. Aliás, boa parte da juventude
brasileira se engajou nessa luta, com graus diferentes de envolvimento",
descreveu.
Jorge Nahas relembra episódio que culminou com a entrada da presidente
na clandestinidade. No início da manhã de 29 de janeiro de 1969, a
polícia localizou e estourou um aparelho da Colina localizado no bairro
São Geraldo, em Belo Horizonte. Segundo Nahas, houve intenso tiroteio no
local. Em decorrência do embate, dois policiais foram mortos.
"Foi uma ação mal conduzida pela polícia. A gente reagiu e dois
policiais acabaram sendo mortos. A gente ia ser imediatamente
assassinado ali, mas houve uma ação do chefe da diligência que impediu o
massacre. Porque seria um massacre, nós já estávamos rendidos", disse
ele.
Nahas relembra que o episódio representou o início do périplo de Dilma
na clandestinidade. "Ela iria ser presa porque eles já tinham chegado,
de alguma maneira, ao nome dela e estavam de vigília no endereço da
família dela em Belo Horizonte. Muito espertamente, ela e o marido
perceberam e conseguiram burlar essa vigilância e fugiram. A partir
desse momento, ela entrou para a clandestinidade", relembrou.
Ele afirmou que o grupo acreditava ter se escondido em um aparelho que
dificilmente seria rastreado pela polícia. "Tinham sido presos
anteriormente um ou dois companheiros. Nós suspeitávamos que eles já
estavam no nosso rastro. A gente tinha três aparelhos e nos
concentramos, éramos oito pessoas, no terceiro aparelho, achando que a
polícia não chegaria lá", relembrou.
Na véspera, a célula da qual Nahas fazia parte assaltou duas agências
bancárias na cidade de Sabará, localizada na região metropolitana de
Belo Horizonte.
"Não deixar a ditadura passar batida"
Nahas relembra que, depois da prisão, iniciou um "calvário' em vários
locais usados pelas forças de repressão. Ele afirmou ter ficado um ano e
meio preso. A maior parte desse período foi passada em um presídio
localizado na cidade de Ribeirão das Neves, cidade na região
metropolitana de Belo Horizonte. Ele disse ter sido torturado.
O ex-militante relembrou que boa parte de sua geração se engajou na luta
contra a ditadura e que ela cumpriu o objeto traçado. "A gente cumpriu
um objetivo fundamental, que era não deixar a ditadura passar batida. A
gente resistiu, perdemos, fomos massacrados, mas a nossa derrota,
paradoxalmente, foi uma vitória, porque a ditadura não passou batida.
Ela ficou marcada por essa resistência, pelo nosso martírio e pela
brutalidade dos métodos repressivos", disse.
Em julho de 1970, Nahas foi libertado em uma troca de 40 militantes
presos pelo embaixador alemão Ehrenfrid Von Holleren, sequestrado por
guerrilheiros no Rio de Janeiro. Em seguida, ele disse ter sido expulso
do país, sendo asilado em Cuba, onde terminou o curso de medicina. Ele
voltou ao Brasil em 1979 após a anistia. O ex-militante contou ter
participado da criação do PT.
"Eu fui banido do país, não tinha mais cidadania. Cuba nos recebeu como
exilados políticos. A nossa intenção era voltar ao Brasil, de maneira
clandestina, mas não deu", contou. Na iminência de se aposentar, Nahas
disse acreditar que boa parte de sua geração cumpriu um papel destacado
na luta contra a ditadura.
O ex-ministro Pimentel afirmou ter sido preso em 1970, em Porto Alegre.
Depois de um ano, foi transferido para Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Ele declarou também ter sido torturado. "Sofri agressões físicas e
sessões de choques elétricos durante vários dias", descreveu.
Ele não saiu do país, cumprindo no território nacional o tempo de prisão, sendo libertado em 1973.
Durante a noite de domingo, 30, por volta das 08h30, aconteceu um crime
de morte que deixou a população da cidade de Chaval revoltada a ponto de
querer linchar o acusado.
O
Camocim Polícia 24h apurou o caso a partir de informações policiais e
foi informado que o crime se deu por um motivo fútil e torpe. O
salineiro, cidadão e pai de três filhos pequenos identificado como
Francisco Anastácio Mendonça da Conceição, 28 anos, teria apenas pedido
para baixar um som de um bar que estaria em alto volume e perturbando
seu sossego e de sua família. Alguns indivíduos que estavam no bar se
revoltaram e começaram a xingar a vítima. Em certo momento um jovem
identificado como Danilo Benício da Rocha, 23 anos, o qual estava armado
à faca, partiu pra cima do salineiro e desferiu um golpe fatal que
atingiu o local ao lado do peito direito da homem, fazendo com que ele
caísse e ficasse agonizando no chão e pedindo para alguém o socorresse e
não o deixasse morrer. O trabalhador foi socorrido imediatamente e
ainda com vida para o hospital da cidade mais infelizmente veio a óbito
no momento em que dava entrada. Quanto ao acusado, ele empreendeu fuga
logo após praticar o crime. Avisados sobre o sinistro, uma composição do
destacamento de Chaval sob o comando do Cb De Paula, outra do
destacamento de Barroquinha, juntamente com as Forças Táticas de Camocim
e Tianguá, sob o comando do Capitão Charles Robert, começaram a
diligenciar por toda a cidade a procura do suspeito.
Durante a procura, os militares foram informados que o acusado estava
escondido em cima de um aglomerado de pedras localizado no bairro do
Cruzeiro. Imediatamente os policiais cercaram o local e fizeram um pente
fino na área, sendo que um soldado de destacamento de Chaval conseguiu
avistar o elemento mergulhado e camuflado em uma poça de lama tentando
despistar os pm,’s. O suspeito foi dominado e só não foi linchado pela
população revoltada devido a intervenção da Polícia Militar. A toda hora
ele negava ser o autor do crime, porém, quando colocado frente a frente
com as testemunhas logo foi reconhecido com aquele que desferiu a
facada que tirou a vida do salineiro pai de três pequeninos. O acusado
foi conduzido a DPC em Camocim, juntamente com as testemunhas, onde foi
apresentado a autoridade policial, que o flagrante-ou com base no artigo
121, paragrafo II Inciso 2 do CPB. Ainda na delegacia, os policiais
verificaram os antecedentes criminais do indivíduo e verificaram que ele
já respondeu por vários procedimentos por ameaça e por furtos.
Do blog: Lamentamos
profundamente pela morte de um pai de família trabalhador e que
infelizmente deixou desamparadas três pequenas crianças, porém, há que
se ressaltar a resposta rápida e eficiente da Polícia Militar que
efetuou a prisão do acusado pouco tempo depois do cometimento do crime.
Infelizmente, como já é de conhecimento de todos, esse elemento não
ficará por muito tempo preso e logo, logo será beneficiado pelas brechas
da lei. Fonte;Camocim Polícia 24h
Próximo ao cadáver estavam alguns pedaços de madeiras e a 50 metros um
carro vermelho de placa do Rio de Janeiro, com manchas de sangue e
camisinha
Um corpo ainda não identificado foi encontrado na manhã desta
segunda-feira (31), com requintes de crueldade no Distrito Industrial
próximo a Vila Romana, na BR - 101.
Funcionários
da empresa acionaram a polícia. Ao lado do corpo, estavam alguns
pedaços de madeiras e a 50 metros um carro vermelho de placa do Rio de
Janeiro, com manchas de sangue e preservativos. A perícia foi até o
local e informou que a morte foi praticada com pauladas e facadas. De
acordo com a Polícia Militar, durante a madrugada em torno do local é
comum haver prostituição de mulheres e travestis.
Texto: Portal Correio /Fonte das Fotos Bayeux Jovem
O fórum criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista,
amanheceu na manhã desta segunda-feira com uma cena forte. Um "corpo"
coberto, ensanguentado e com uma cruz no peito. Sob a cobertura podia-se
observar uma farda da PM e os tradicionais coturnos da corporação.
Trata-se
de um protesto da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, que pede a absolvição de 15 policiais militares
envolvidos no Massacre do Carandiru, ocorrido em 2 de outubro de 1992.
O grupo de PMs vai a julgamento nesta segunda-feira, sob a acusação
de oito mortes e duas tentativas de homicídio. O grupo pertencia ao COE
(Comando de Operações especiais) e atuou no terceiro andar (quarto
pavimento) do Pavilhão 9 na data do massacre. Outros três grupos de
policiais que atuaram naquele dia saiu condenado com penas que variam
entre 96 e 624 anos de prisão. O deputado e pré-candidato ao governo de
São Paulo, Major Olímpio (PDT), era um dos que participava do protesto e
que defende a absolvição dos policiais. "Está claro que esses policiais
cumpriram ordens e que não há provas de que eles foram responsáveis
pelas mortes às quais são imputados", disse.
Parentes e amigos de policiais participaram de protesto O grupo ligado
aos PMs chegou ao Fórum por volta das 7h, horário em que os jurados
começavam a se apresentar para participar do sorteio que definirá o
corpo do júri. Além da associação, parentes e amigos de policiais
militares também participaram do protesto. O grupo deverá permanecer
durante todo o dia no Fórum, acompanhando os trabalhos que devem começar
nesta tarde. Ainda nesta manhã será feito o sorteio dos jurados, que é
fechado ao público. Em um documento entregue em frente ao fórum, a
Associação de Cabos e Soldados informa que os policiais agiram dentro
dentro da lei ao receberem "ordem direta" para invadir o presídio. A
associação classifica o julgamento como político. Fonte: Terra
Sala não tem janelas e ainda guarda marcas de sangue nas paredes (Foto: Patrícia Andrade/G1)
“Vamos conhecer a sala de
massagem com aconselhamento e reflexão?”. É assim, em tom de ironia, que
o artesão Antonio Carlos de Oliveira convida quem entra na sua loja na
Central de Artesanato Mestre Dezinho, em Teresina,
para conhecer o porão que abrigou presos políticos durante a ditadura
militar. É ali, no box 43, abaixo do ateliê de Carlos Oliveira, que
permanecem as marcas de sangue e de uma época tortuosa, sombria e amarga
instalada após o golpe militar de 1964, que completa 50 anos.A
grade já enferrujada e que dá acesso ao calabouço fica logo na entrada
do ateliê. Quem ousa pisar no gradeado logo é repreendido pelo artesão:
“Você sabia que está pisando em uma parte da nossa história”? É a partir
desse alerta, e com a experiência de quem sentiu na pela a força da
censura que perdurou por duas décadas no país, que Carlos Oliveira
reconta a história da sala de tortura.
“Na
época os militares diziam que aqui era um local onde eles guardavam as
armas e também onde os coturnos (bota de uso militar) eram consertados.
Como que iam guardar armas em um local quente e úmido como esse? Isso
aqui foi uma sala de tortura física e psicológica e muitas pessoas foram
covardemente violentadas”, conta.
Basta
entrar no local e não é muito difícil imaginar o que os presos
passavam. Os dez lances da escada são estreitos e, segundo Carlos,
muitas pessoas eram jogadas antes mesmo de terminar a descida ao porão.
Sem janelas, a sala é quente e em alguns minutos dá pra ficar sufocado.
Em meio às manchas dos cupins ainda é possível ver manchas de sangue nas
paredes.
No
espaço, que hoje é a maior vitrine do artesanato piauiense, funcionou o
quartel da Polícia Militar durante os anos de chumbo. O local, que é
bastante visitado por estudantes e historiadores, recebeu a visita da
Comissão da Anistia, instalada pelo Ministério da Justiça em agosto de
2001para analisar os pedidos de indenização formulados por pessoas que
foram impedidas de exercer atividades econômicas por motivação
exclusivamente política durante a ditadura.
Um
dos presos pelo regime militar foi o jornalista piauiense Benoni
Alencar, líder estudantil na época e que foi mandado para o Rio de
Janeiro, onde passou a morar. No dia 7 de fevereiro de 1995, quase 30
anos após a sua prisão, ele retornou ao Piauí somente para visitar o
calabouço. A data e assinatura do jornalista foram registradas em um
caderno que o artesão Carlos Oliveira mantém guardado em meio às
esculturas e material de pintura no ateliê.
“Vi
aquela pessoa chegar gritando que voltaria um dia ali e fiquei curioso.
Ele entrou e conversamos das 8h às 16h. Ele me contou tudo que passara
aqui e depois voltou para o Rio. Só queria cumprir o que havia
prometido: que voltaria a esse local”, relembra. Benoni Alencar morreu
no dia 27 de setembro de 2011.
No
porão, não há nenhuma placa e para o artesão ninguém tem interesse em
preservar um local que é uma vergonha para a história. “Aqui é um
símbolo da repressão, da época em que para descentralizar as lideranças e
também os pensamentos eles mantinham as pessoas presas ou mandavam para
outro estado”.
Polícia Federal convocou entrevista para dar mais detalhes sobre a operação (Foto: João Paulo de Castro/G1)
A Polícia Federal cumpriu 46 mandados de prisão e 80 mandados de busca e
apreensão na manhã desta segunda-feira (31) para desarticular
quadrilhas que realizam o tráfico internacional de drogas utilizando o
Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Ao todo, 23 pessoas foram
presas e mais de 3,7 toneladas de cocaína, dinheiro, veículos e armas
foram apreendidas. De acordo com a polícia, essa é a maior apreensão da
droga feita no litoral de São Paulo neste ano.
Segundo
a Polícia Federal, a quadrilha utilizava contêineres para transportar
cocaína pura do Porto de Santos para a Europa, Cuba e África. Ainda de
acordo com a PF, a droga era colocada em mochilas e sacolas que eram
inseridas nos contêineres por funcionários particulares, sem o
conhecimento dos donos das cargas ou dos navios. A droga seguia junto
com um lacre clonado. No local de destino, membros da organização
criminosa rompiam os lacres, recuperavam a cocaína e colocavam os lacres
clonados, para não gerar suspeitas.
Ao
todo, a Polícia Federal apreendeu mais de 3,7 toneladas de cocaína, 230
mil euros, 10 veículos, uma embarcação, 19 armas curtas, 2 fuzis e
prendeu 23 pessoas. As organizações criminosas eram investigadas desde
2013 na Operação Hulk e também na Operação Oversea, que tinham como foco
o tráfico de drogas que utilizava como rota o Porto de Santos.
Explosivos usados no confronto pela torcida (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)
Mais um Clássico-Rei entre Ceará x Fortaleza teve brigas, confusão e até
bombas encontradas com torcedores. Dentro do estádio Castelão, palco da
Copa do Mundo, a situação não foi diferente com brigas nas
arquibancadas.
Em
um dado momento do intervalo, um torcedor passou a ser agredido por um
grupo de homens em espaço onde ficavam torcedores do Tricolor do Pici.
Em outro ponto, um outro torcedor era agredido quando teria sido
flagrado realizando um furto.
Jogadores do Fortaleza, então, aproximaram-se junto a arquibancada pedindo paz à sua torcida. De acordo com informações do Globo Esporte, a Polícia Militar realizou apreensão de dois menores e a prisão de outros dois indivíduos.
Uma
arma branca e uma de fogo foram apreendidas. Com os dois adolescentes a
polícia encontrou uma bomba de fabricação caseira que, ao ser detonada,
espalha diversos pregos em seu redor (veja foto acima).
Um
homem foi baleado na perna por volta das 13h00 no entorno do estádio
Castelão. Ele foi socorrido por policiais e minutos depois uma arma foi
encontrada nas proximidades, o que leva a crer que seja a arma do crime
que está sob investigação.
Estante da Divisão de Arquivo da Comissão de Anistia,já foram aprovados
R$ 4,3 bilhões em indenizações a vitimas da ditadura, desde a criação da
comissão, há 13 anos Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/pais/o-custo-da-reparacao-i (Foto: Jorge
William)
Criada há 13 anos com intenção de reparar as vítimas da ditadura, a
Comissão de Anistia aprovou 40.300 pedidos com indenizações que chegam a
R$ 3,4 bilhões. Entre 2001 e 2013, 63% dos requerimentos receberam o
aval da comissão e 37% foram rejeitados. Os maiores valores foram
aprovados nos primeiros anos de funcionamento da comissão. Entre 2002 e
2006, as indenizações retroativas chegaram a R$ 2,4 bilhões, o
equivalente a 70% do total desse tipo de reparação aprovada pela
comissão desde sua instalação. Por categoria, os militares são os
recordistas em requerer condição de anistiado politico: até agora, já
são 11.836 solicitações. Os trabalhadores e integrantes de movimentos
sindicais aparecem na sequência, com 8.694 pedidos.
Há
sete anos como presidente da Comissão de Anistia - o mais longevo até
agora -, o professor Paulo Abrão entende que as indenizações representam
o custo da ditadura nas vidas dos que foram vítimas do regime militar.
—
Houve um prejuízo causado pela ditadura a milhares de brasileiros. E,
portanto, o Estado tem o dever de, nada mais nada menos, devolver aquilo
que foi roubado desses cidadãos. São todos valores que pertenceram ao
patrimônio dessas pessoas e que foram, arbitrariamente, retirados. É o
custo da ditadura — disse Paulo Abrão.
O
valor efetivamente pago aos anistiados é maior do que o aprovado pela
comissão, que decide sobre o valor destinado a cada caso de concessão de
reparação. Mas cabe aos ministérios do Planejamento - no caso dos civis
- e o da Defesa - no caso dos militares - o pagamento. E nessas pastas
acontecem seguidas atualizações desses valores.
Nos
primeiros anos de atividade da Comissão de Anistia, os trabalhadores
que tiveram seus direitos violados — caso dos sindicalistas — e os
militares que se sentiram atingidos pelos atos de exceção foram as
primeiras categorias a ingressar com pedidos de indenização e reparação.
Somente ao longo dos anos, os perseguidos políticos da ditadura — como
os que atuaram em grupos de esquerda e que foram alvos de prisões e
torturas — ingressaram com requerimentos.
—
Houve um processo de conhecimento, e de reconhecimento, que a lei (que
criou a comissão) não se reduzia a violações que atingiam direitos
trabalhistas, mas englobava também todos os que foram atingidos pelos
atos de exceção dos militares e que, aos poucos, foram rompendo a
barreira do silêncio e mostraram disposição para falar, dar seus
testemunhos e buscar seus direitos. Os traumas não são superados de uma
hora para outra — afirmou o presidente da comissão.
Paulo
Abrão implementou as Caravanas da Anistia, que são sessões temáticas e
que envolvem segmentos distintos, como mulheres e filhos de perseguidos
políticos que julgam processos desses grupos. Desde que assumiu, Abrão
alterou critérios de indenização e implementou tabelas de pagamento mais
próximas do mercado de trabalho:
— Não há mais indenizações milionárias. Estão de acordo com a média do mercado salarial vigente.
Nos
primeiros anos de funcionamento, a Comissão de Anistia chegou a aprovar
valores retroativos que variavam de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões para um
só anistiado. As prestações mensais, não raras, chegavam a R$ 18 mil.
Desde que começou a funcionar, a comissão paga três tipos de
indenização: a prestação única, na qual o anistiado recebe o valor de
uma só vez e no limite de R$ 100 mil; a prestação mensal, que equivale
ao salário médio que o requerente estaria recebendo no seu emprego se
não tivesse tido sua carreira interrompida; e o retroativo, que
representa o montante acumulado ao longo dos anos de perseguição, e que é
pago de forma escalonada.
Nos
últimos dois anos a comissão iniciou um levantamento sobre os grupos
específicos que reivindicam anistia. São estudos que classificaram os
pedidos de anistia com relação a gênero, natureza da perseguição, local
de perseguição e consequências. Numa amostra de 240 pedidos de reparação
do movimento estudantil, constatou-se que os estudantes de direito (36
casos), de medicina (15 casos) e de engenharia (14 casos) foram os mais
perseguidos. Do total, 192 eram homens e 48 mulheres.
"Os
estudantes foram submetidos, em sua grande maioria, a atos de repressão
como prisões, torturas e cassações e não a mortes e desaparecimentos.
Assim, a perseguição no meio estudantil foi de uma ordem que permitiu
que continuassem vivos, podendo hoje pedir reparação pelos danos
sofridos", afirmou a consultora Maria Carolina Bissoto em seu relatório.
Outro
trabalho identificou 640 pedidos de camponeses, trabalhadores urbanos,
indígenas e militares que se envolveram na Guerrilha do Araguaia e foram
alvos de tortura e prisões arbitrárias.
—
Frequentes mesmo são os relatos dos impactos da guerrilha na vida dos
camponeses, tanto pela sensação de medo que foi sendo promovida pelas
Forças Armadas com a disseminação de informações como pelas inúmeras
violações de direitos, como torturas, prisões, danos patrimoniais, bem
como recrutamentos obrigatórios para servir de guia na mata" — concluiu o
consultor da comissão Vitor Silva Alencar.
Um acervo de reminiscências dos anos de chumbo
Para
reforçar o pedido de indenização e provar que foi perseguido pela
ditadura, vale apresentar todo tipo de material. O acervo da Comissão de
Anistia coleciona itens variados como livros, fitas K-7, receita
médica, radiografias de partes do corpo, caixas de remédio, passaporte,
exames de ressonância, fotos e até uma Bíblia. Entre todo esse material,
chama a atenção um enorme painel, de dez metros de comprimento, que faz
um relato cronológico e manuscrito da perseguição do economista Ady
Vieira Filho. Ali, o anistiado faz um paralelo dos acontecimentos
políticos do país com sua biografia durante vários anos. Ele conta que
levou dez anos para elaborar a peça.
No
caso de exames médicos e raio X enviados, o objetivo do anistiando é
demonstrar que foi alvo de torturas e que ficou com sequelas pelo corpo
ou que sofre de algum tipo de doença e clama que seu pedido na comissão
seja votado com prioridade na frente de outros.
—
O anistiando se vale do que pode para comprovar a perseguição política.
Tem livros, revistas, jornais da época e até coisas um pouco
diferentes, como caixa de remédio e exame de cateterismo enviados por
pessoas que tentam demonstrar que estão doentes e que seus processos
precisam ser julgados com mais rapidez — conta Mayara Nunes de Castro,
chefe da Divisão de Arquivo da Comissão.
Entre
as curiosidades do acervo estão os livros, autobiográficos ou não,
anexados aos processos pelos autores do pedido de anistia. Os títulos
são diversos: “O sapateiro militante", “Depoimento de um torturado",
“Pequenas histórias da cadeia", "Retalhos da tortura", e “Reminiscências
de um ex-aluno do Colégio Pedro II, de um médico da UFRJ nascido no
Morro do Alemão — peitudo cabaré".
—
São livros autobiográficos, e pessoas anônimas, que publicam suas
histórias em edições quase que de forma caseira. São para contar o que
viveram naqueles anos a seus amigos e pessoas próximas — afirma Mayara
Anistiado
em 2007, Ady Vieira, o autor da cronologia gigante, recorreu da
decisão, mesmo ganhando. A comissão aprovou o pagamento de uma prestação
única de R$ 100 mil.
—
Mas não me concederam a volta ao meu antigo emprego (no serviço
público). E não pedi dinheiro — diz Ady, que foi perseguido pela
ditadura e quatro vezes preso.
O
acervo guarda ainda 4.300 caixas com cerca de 55 mil processos já
julgados pela Comissão de Anistia. A coordenadora de Documentação e
Pesquisa do acervo, Elisabete Ferrarezi, explicou que boa parte desses
processos já está digitalizada. Esse processo permitirá o amplo acesso
para os usuários e a preservação de todo o material, inclusive desses
objetos anexados ao processo.
Além
desses itens, o anistiando inclui no seu pedido depoimentos
testemunhando sua perseguição, certidões do antigo Serviço Nacional de
Informações (SNI), documentos disponíveis no Arquivo Nacional e
informações sobre seus vínculos de emprego e as provas de que teve sua
atividade profissional afetada pela ditadura.
Três morrem em colisão de motocicletas na estrada do Arajara na tarde de ontem (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Subiu de três para seis o número de mortes violentas na comparação dos
dois últimos finais de semana na região do Cariri. Neste, foram três
homicídios, sendo dois em Juazeiro do Norte e mais um em Campos Sales e
três mortes no trânsito em Crato. Ainda na noite de sexta-feira o
primeiro corpo deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro
do Norte e os demais neste domingo, após um sábado marcado pela
tranquilidade.
Por
volta das 22 horas de sexta, Jaekson Gomes de Oliveira, de 23 anos, foi
assassinado com quatro tiros atingindo-o no rosto, pescoço, coxa e
tórax. Ele ainda foi encontrado por uma pessoa agonizando na estrada
carroçável que dá acesso ao Sítio Varzinha na zona rural de Campos Sales
a qual tratou de socorrê-lo ao hospital local, onde faleceu pouco tempo
depois. Segundo a polícia, a vítima não tinha passagens, mas apenas
suspeitas do envolvimento com drogas e assaltos.
Por
volta das 03h30min deste domingo na Rua Luciano Torres de Melo (Jardim
Gonzaga) em Juazeiro um adolescente foi morto com nove facadas, sendo
cinco no tórax e quatro nas costas. José Fernando Gomes do Nascimento
tinha 16 anos e residia na Rua Tabelião Luiz Teófilo Machado naquele
bairro. Segundo populares disseram à polícia, ele estava em uma festa
naquela rua quando se envolveu numa confusão com um jovem identificado
apenas por “Ramon Galego” que o teria ameaçado de morte.
Já
por volta do meio dia deste domingo morreu em um dos leitos do Hospital
Santo Antonio de Barbalha, o agricultor Antonio Joaquim da Silva, de 65
anos, que residia na Rua Construtor Raimundo José Diniz, 228 (Frei
Damião) em Juazeiro.Segundo a polícia, por volta das 19h30min de sábado
ele estava com uma faca ameaçando a companheira quando um homem não
identificado apanhou uma enxada e o agrediu na cabeça com o cabo desta e
fugiu. Uma equipe do SAMU foi ao local e suspeitando de traumatismo
craniano o levou ao hospital barbalhense, onde morreu.
Às
16 horas houve uma colisão de motos na CE-386, que liga Crato e
Barbalha - via Distrito de Arajara, resultando na morte de três pessoas.
Francinaldo Vieira do Nascimento, de 29, era funcionário da CODEMA em
Crato e viajava sozinho. Já o agricultor Leandro Magno Alexandro, de 24,
conhecido como Bilé, e Francisco Marcos da Silva, de 25 anos, e
apelidado por Tainha, trafegavam na outra moto. Bilé residia no Sítio
Santo Antonio e Tainha no Engenho do Meio (Distrito de Arajara) em
Barbalha.
O
acidente ocorreu em cima da ponte sobre o Rio Constantino no sítio do
mesmo nome situado em Crato, onde Francinaldo morava na Rua do Cruzeiro,
511 e seguiana direção do Arajara pilotando sua moto Honda de cor azul,
a qual ficou completamente destroçada. Já Bilé guiava uma moto Honda
vermelha na direção contrária levando Tainha na garupa. Um irmão deste
último admitiu que os dois bebiam em um bar por perto quando decidiram
ir ao centro de Crato. Segundo testemunhas, a moto vermelha teria
invadido a faixa de tráfego oposta. O corpo de Bilé ficou mutilado,
enquanto o garupeiro foi arremessado há cinco metros do local do
acidente caindo em uma ribanceira às margens do rio.
Valesca Popozuda entrou no debate sobre estupro e comportamento
feminino, deflagrado pela pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea). Nua e com um taco de beisebol nas mãos, a funkeira
protestou em seu Facebook: “De saia longa ou pelada
#nãomereçoserestuprada”.
De acordo com o estudo do Ipea, 58,5% dos entrevistados, de um total de
3.810 pessoas de 212 cidades, concordam com a seguinte frase: “Se as
mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”.
Em seu post, Valesca apontou a lei de 2009, que determina que o estupro
seja crime hediondo: “Estupro é crime hediondo e as penas estão
previstas na Lei 12.015 de 2009. Ajude a combater esse crime!”.