RIO - Morreu nesta quarta-feira o ator Jorge Dória, aos 92 anos. Recluso
há nove anos em decorrência de um derrame cerebral, o artista estava
internado no CTI do Hospital Barra D'Or desde o dia 27 de setembro, por
conta de uma pneumonia. No dia 18 de outubro seu estado piorou, e os
rins começaram a falhar, segundo relato de sua mulher, Isabel Cristina
Gasparin, para o site de Patricia Kogut.
A veia cômica marcou as atuações de Dória, tanto no teatro - onde teve
performance elogiada em "A Gaiola das Loucas" (1974), por "suas
composições estudadas no lugar de mera exibição de trejeitos
afeminados", nas palavras do crítico Yan Michalski - como na TV. Em
emissoras como Tupi e Globo, ele encarnou diversos personagens
marcantes, como o primeiro Lineu de "A grande família", sucesso entre
1973 e 75.
Dória ajudou "A grande família" a se tornar rapidamente um programa
popular ao lado de nomes como Eloisa Mafalda, que vivia a Nenê, Osmar
Prado, Luiz Armando Queiroz, Djenane Machado e Paulo Araújo.
- Era um programa diferente, todas as cenas se passavam dentro de um
ambiente, como se fosse um teatro. É impressionante o heroísmo daquele
personagem na sua dificuldade financeira, tendo que carregar a duras
penas aquela família, com todos os problemas, morando naquela casa -
disse Dória, em depoimento ao "Memória Globo" em 2002.
O papel no seriado, que depois de cancelado só seria relançado em 2001
com Marco Nanini e Marieta Severo, deu grande projeção a Dória, que se
tornou presença constante nas novelas e programas de humor da TV. Entre
os seus trabalhos mais marcantes estão o de João Brandão na novela
"Champagne" (1983), o milionário golpista Herbert Alvaray de "Brega
& chique" (1987), o conselheiro real Vanoli Berval em "Que rei sou
eu?" (1989) e o implicante aposentado Emilio Castro em "Meu bem, meu
mal" (1990), novela em que formou uma marcante dupla cômica com Zilda
Cardoso. Como Emilio, Dória era o inquilino de um apartamento cuja
proprietária era Dona Elza, e os dois viviam brigando.
- De todas as novelas em que trabalhei, "Que rei sou eu?" é a que o
público lembrava com mais saudades - lembrou Dória na mesma entrevista
para a Globo.
Antes do sucesso televisivo, Dória passou pelo teatro e pelo cinema. Na
década de 1940, estreou nos palcos atuando pela Companhia de Eva Todor e
Luis Iglesias. No cinema, estreou em um papel coadjuvante no filme
"Mãe" (1948), de Teófilo de Barros Filho. No mesmo ano, participou de
"Inconfidência Mineira", de Carmen Santos.
O casamento de Dória com a arte não tinha mais volta. O carioca de Vila
Isabel, que tivera uma educação rígida e cuja família sonhara que ele se
tornasse funcionário público, só abraçou a sua verdadeira vocação após a
morte do pai. E desde então não parou mais. Sorte dos fãs do trabalho
do ator, que em 1951 atuou na comédia "As pernas da herdeira". Ali,
Jorge Pires Ferreira já adotara o sobrenome Dória em homenagem ao amigo
Leoni Dória Machado, com quem escrevera a peça. O trabalho foi
bem-sucedido e ficou cinco anos em cartaz.
No cinema, o primeiro grande sucesso veio em 1962, quando interpretou um
delegado linha-dura em "Assalto ao trem pagador", de Roberto Faria. O
filme representou o Brasil no Festival de Veneza daquele ano e ganhou
diversos prêmios no país. Três anos depois, atuou em "O Beijo", filme de
Flávio Tambellini, baseado na peça "O beijo no asfalto", de Nelson
Rodrigues. Na tela, contracenou com nomes como Reginaldo Faria e Norma
Blum.
Sua estreia na televisão foi em 1970, na novela "E nós, aonde vamos?",
da extinta TV Tupi. Transferiu-se para a Globo três anos depois. Depois
de "A grande família" fez a sua primeira novela na TV em 1975. Ele era o
vigarista Ambrósio de "O noviço", adaptação de Mário Lago para a peça
de Martins Pena. Voltou à Tupi para atuar em "Aritana", de Ivani
Ribeiro. O retorno à Globo seria em 1978 para protagonizar a novela "O
pulo do gato". Na trama, ele era o playboy mulherengo Bubby Mariano.
Paralelo aos trabalhos na TV, estrelou a já citada "A Gaiola das
Loucas", de Jean Poiret, com adaptação e direção de João Bethencourt. No
espetáculo, ele vivia o homossexual George. Outros êxitos nos palcos
foram "O avarento", "Escola de mulheres", "A presidenta" e "A morte do
caixeiro viajante".
Com o golpe militar, a produção cinematográfica brasileira praticamente
paralisou. Veio a era das pornochanchadas e Dória participou de várias:
"Como é boa a nossa empregada" (1973), de Victor Di Mello; "Oh, que
delícia de patrão!" (1974), de Alberto Pieralise; e "Com as calças na
mão" (1975), de Carlos Mossy. Outro sucesso no cinema do qual participou
foi "A dama da lotação", de Neville de Almeida.
Na década de 1990, participou de diversas novelas sempre tendo sucesso
com seus papéis cômicos. É uma época em que se destacaram personagens
como o interesseiro Ângelo Pietro, em "Zazá" (1997), de Lauro César
Muniz, e Rodolfo "Ruddy" Reis, em "Era uma vez..." (1998), de Walther
Negrão. Em "Suave veneno" (1999), de Aguinaldo Silva, roubou a cena com o
carismático Genival, pai do vidente charlatão Uálber (Diogo Vilela).
Sua última novela foi "Malhação", em 2001. Fez ainda participações em
programas humorísticos como "Sai de baixo", "Os normais" e "Zorra
total", onde fez sucesso no papel de um pai desgostoso com o filho
homossexual que sempre repetia o bordão: "Onde foi que eu errei?". No
cinema, ainda atuaria em "O homem que copiava" (2002), de Jorge Furtado,
e "O homem do ano" (2003), de José Henrique Fonseca. Ao longo da
carreira participou de 28 novelas e 22 filmes.
/extra.globo.com/tv-
Quarentona, Luciana Gimenez mostra corpo sequinho de biquíni
Apresentadora, mãe de dois filhos, está de férias em Fernando de Noronha.
Em forma e sequinha. Não é de hoje que Luciana Gimenez pode se gabar de estar com tudo em cima. Quarentona, a apresentadora mostrou em foto que está com o Corpo em
dia. De férias em Fernando de Noronha, Luciana postou nesta
quarta-feira, 6, uma foto em que aparece de biquíni, em seu Instagram.
A boa forma chamou a atenção dos seguidores. "Kd o povo pra reclamar? Pá
na cara da sociedade com esse corpo perfeito aos 40 e poucos", "Quem
diz que tem 2 filhos?!?! Ta linda, Lu!", "Valeu a pensa esperar pra ver a
Luciana de biquini, eu adoro isso." foram algumas das frases postadas
pelos fãs.
Luciana Gimenez (Foto: Instagram / Reprodução)
UMA CENA MUITO TRISTE;MÃE E FILHA DE 2 ANOS MORREM EM ACIDENTE;
Uma cena triste aconteceu em pilar,A semana começou com uma tragedia,
duas motes de uma Mãe e uma criança com apenas 2 aninhos não só foi uma
dor para família mas para todos de pilar
Fonte Do Vídeo ai no Linkhttp://videos.sapo.pt/mSJ1yQrY43lK9HZs2jer juntamente com Acidentes e Mortes.Obs.o vídeo também pode ser visto nas redes sociais como Facebook
TENTATIVA DE ASSALTO A REVENDA DE CARRO TERMINA COM BANDIDO MORTO
Uma tentativa de assalto a uma concessionária, na Avenida João Pessoa,
no bairro Jardim América, em Fortaleza, terminou com uma morte na manhã
desta quarta-feira (6). De acordo com informações da Polícia, o suspeito
de tentar assaltar o estabelecimento, identificado como Iago Silva, de
19 anos, entrou na loja como cliente e rendeu os funcionários usando uma
arma.
Durante a tentativa de assalto, o segurança da loja, que no momento da
ação estava do lado externo, percebeu a ação e conteve o suspeito, que
foi atingido com cinco tiros e morreu na hora.
Fotos: Facebook Texto: CNEWS Blog Combate Policial
Nenhum comentário:
Postar um comentário