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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Valor da refeição do policial civil é menor do que a do preso


Doze reais. Esse é o valor diário que os policiais civis do Estado do Rio recebem de auxílio-alimentação. O valor, que não é reajustado desde julho de 2011, é insuficiente para pagar o almoço dos agentes, principalmente daqueles lotados em delegacias da Zona Sul e do Centro da capital, conforme uma pesquisa feita pelo EXTRA em restaurantes nas imediações. Enquanto isso, os suspeitos de crimes que são presos e mantidos temporariamente nas delegacias — até que sejam transferidos para presídios — têm direito a café da manhã, almoço e jantar custeados integralmente pelo estado, que não limita o valor que deve ser gasto com cada refeição.
    Presos fotografados em festa dentro da cadeia de Bandeirantes

— Na hora do almoço, temos que procurar o lugar mais barato, porque na Zona Sul é tudo caro. Mas, se um preso chega à noite, por exemplo, temos que comprar o jantar onde for possível. Não há um limite de gasto neste caso. A única exigência é que o estabelecimento aceite o cartão da delegacia destinado às refeições dos presos — contou um policial, que pediu para não ser identificado, acrescentando que, no Leblon, cada agente paga, no mínimo, entre R$ 21 e R$ 23 por refeição.

A Polícia Civil confirmou que, desde 2013, as delegacias têm um cartão corporativo para fornecer café da manhã, almoço e jantar aos presos que aguardam transferências para o sistema penitenciário. Em nota, a Polícia Civil confirmou que não há um valor previamente definido para o gasto individual. O órgão informou que deposita de R$ 200 a mil reais nos cartões das delegacias, mas admitiu que o repasse pode ser maior, caso haja necessidade.

Na delegacia de Botafogo, um inspetor explicou que nos arredores da distrital, o prato mais barato custa R$ 19, incluindo um copo d’água.

— Aqui até pé-sujo é caro. Comer no shopping, por exemplo, é impossível — disse o agente que preferiu o anonimato, acrescentando que o cartão corporativo não é aceito em todos os estabelecimentos, dificultando a compra de comida em locais mais baratos.

Proposta de correção para R$ 17

Líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o deputado André Lazaroni pretende marcar uma reunião com o governador Luiz Fernando Pezão para propor que o auxílio-refeição da Polícia Civil seja reajustado.

— Estamos enfrentando um momento de crise, que não pode ser ignorado, mas acho possível ter um aumento. Não se chegará ao valor ideal, mas já será um benefício — disse ele, sugerindo um valor de R$ 17.

Hoje, o policial civil recebe R$ 264 no contracheque referente ao auxílio-refeição, o equivalente a R$ 12 por 22 dias. Os que dão plantão recebem o mesmo valor, mas trabalham por período de 24 horas por 72 horas de folga.

— É uma distorção. O trabalhador precisa complementar sua alimentação enquanto o preso tem todo valor coberto, sem limite de gastos — afirmou o deputado Flávio Bolsonaro.

Fonte: extra.globo.com
Foto ilustrativa google

Sobral-Ce: Jovem é executado à bala no Parque Santo Antônio

O crime aconteceu na noite desta quinta-feira (16), por volta das 19h30 na rua Lysia Pimental, bairro Santo Antônio. Informações iniciais dão conta de que um casal de bandidos conduzindo uma motocicleta honda biz passaram pela rua e executaram o jovem de nome Luís Marcelo de Carvalho dos Santos, 16 anos, natural de Sobral, que faleceu no local. O jovem foi morto com quatro tiros. A polícia está realizando diligências no intuito de prender os bandidos. A vítima não tinha envolvimento em crimes.
                                Vítima

Fonte: Sobral 24 horas
Fotos Jorge Alves

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