Doze reais. Esse é o valor diário que os policiais civis do Estado do Rio recebem
de auxílio-alimentação. O valor, que não é reajustado desde julho de
2011, é insuficiente para pagar o almoço dos agentes, principalmente
daqueles lotados em delegacias da Zona Sul e do Centro da capital,
conforme uma pesquisa feita pelo EXTRA em restaurantes nas imediações.
Enquanto isso, os suspeitos de crimes que são presos e mantidos
temporariamente nas delegacias — até que sejam transferidos para
presídios — têm direito a café da manhã, almoço e jantar custeados
integralmente pelo estado, que não limita o valor que deve ser gasto com
cada refeição.
Presos fotografados em festa dentro da cadeia de Bandeirantes
— Na hora do almoço, temos que procurar o lugar mais barato, porque na Zona Sul é tudo caro. Mas, se um preso chega à noite, por exemplo, temos que comprar o jantar onde for possível. Não há um limite de gasto neste caso. A única exigência é que o estabelecimento aceite o cartão da delegacia destinado às refeições dos presos — contou um policial, que pediu para não ser identificado, acrescentando que, no Leblon, cada agente paga, no mínimo, entre R$ 21 e R$ 23 por refeição.
— Na hora do almoço, temos que procurar o lugar mais barato, porque na Zona Sul é tudo caro. Mas, se um preso chega à noite, por exemplo, temos que comprar o jantar onde for possível. Não há um limite de gasto neste caso. A única exigência é que o estabelecimento aceite o cartão da delegacia destinado às refeições dos presos — contou um policial, que pediu para não ser identificado, acrescentando que, no Leblon, cada agente paga, no mínimo, entre R$ 21 e R$ 23 por refeição.
A
Polícia Civil confirmou que, desde 2013, as delegacias têm um cartão
corporativo para fornecer café da manhã, almoço e jantar aos presos que
aguardam transferências para o sistema penitenciário. Em nota, a Polícia
Civil confirmou que não há um valor previamente definido para o gasto
individual. O órgão informou que deposita de R$ 200 a mil reais nos
cartões das delegacias, mas admitiu que o repasse pode ser maior, caso
haja necessidade.
Na
delegacia de Botafogo, um inspetor explicou que nos arredores da
distrital, o prato mais barato custa R$ 19, incluindo um copo d’água.
—
Aqui até pé-sujo é caro. Comer no shopping, por exemplo, é impossível —
disse o agente que preferiu o anonimato, acrescentando que o cartão
corporativo não é aceito em todos os estabelecimentos, dificultando a
compra de comida em locais mais baratos.
Proposta de correção para R$ 17
Líder
do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o deputado André
Lazaroni pretende marcar uma reunião com o governador Luiz Fernando
Pezão para propor que o auxílio-refeição da Polícia Civil seja
reajustado.
—
Estamos enfrentando um momento de crise, que não pode ser ignorado, mas
acho possível ter um aumento. Não se chegará ao valor ideal, mas já
será um benefício — disse ele, sugerindo um valor de R$ 17.
Hoje,
o policial civil recebe R$ 264 no contracheque referente ao
auxílio-refeição, o equivalente a R$ 12 por 22 dias. Os que dão plantão
recebem o mesmo valor, mas trabalham por período de 24 horas por 72
horas de folga.
—
É uma distorção. O trabalhador precisa complementar sua alimentação
enquanto o preso tem todo valor coberto, sem limite de gastos — afirmou o
deputado Flávio Bolsonaro.
Fonte: extra.globo.com
Foto ilustrativa google
Sobral-Ce: Jovem é executado à bala no Parque Santo Antônio
O
crime aconteceu na noite desta quinta-feira (16), por volta das 19h30
na rua Lysia Pimental, bairro Santo Antônio. Informações iniciais dão
conta de que um casal de bandidos conduzindo uma motocicleta honda biz
passaram pela rua e executaram o jovem de nome Luís
Marcelo de Carvalho dos Santos, 16 anos, natural de Sobral, que faleceu
no local. O jovem foi morto com quatro tiros. A polícia está realizando
diligências no intuito de prender os bandidos. A vítima não tinha
envolvimento em crimes.
Vítima
Fonte: Sobral 24 horas
Fotos Jorge Alves
Fotos Jorge Alves
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