BRASÍLIA - O uso terapêutico do canabidiol está permitido no Brasil. A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na manhã desta
quarta-feira, 14, por unanimidade a mudança na classificação da
substância, presente na maconha. Ela deixa a lista de produtos
proscritos e passa a figurar na lista C1, de substâncias de uso
controlado.
A decisão é fruto de uma discussão iniciada ano passado, quando
familiares de crianças que sofrem recorrentes crises de convulsão
começaram uma movimentação para a liberação do produto, cujo uso é
permitido em outros países.
Estudos mostram que o canabidiol, que não tem efeito psicoativo, ajuda a
reduzir as crises convulsivas. Katiele de Botoli, mãe de Anny, uma das
primeiras pacientes brasileiras a usar o produto para tentar reduzir as
crises, emocionou-se ao fazer a defesa da reclassificação.
"Esse momento é muito importante. Sabemos que não se trata da cura, mas
esperança na qualidade de vida das crianças", disse Katiele. "Esperamos
que a mudança estimule a realização de estudos científicos para conhecer
mais sobre a substância e sua interação com outros medicamentos",
completou.
De acordo com Katiele, depois de vários meses com crises controladas,
Anny voltou semana passada a apresentar um aumento de convulsões. A
piora estava relacionada à interação com outro medicamento, que a menina
passou a usar. "Interrompido o uso, as crises foram novamente
controladas", contou a mãe.
A presidente da Federação Brasileira de Epilepsia, Maria Carolina
Doretto, afirmou esperar que, com a reclassificação, indústrias
farmacêuticas passem a sintetizar o produto. Ela defendeu ainda que ele
seja rapidamente incorporado no Sistema Único de Saúde (SUS). "Seguindo
os padrões estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina", destacou.
Júlio Américo Neto, pai do menino Pedro, também defendeu a ampliação de
estudos e a criação de uma política nacional da cannabis medicinal, para
distribuição de medicamentos feitos a partir do canabidiol para
tratamento de pacientes.
Na justificativa de seu voto, o presidente em exercício da Anvisa, Jaime
Oliveira, lembrou que o canabidiol não é considerado um produto
entorpecente ou psicotrópico e não há relatos de que ela possa provocar
dependência.
Já o diretor Renato Porto, que também votou pela reclassificação, fez
avaliação semelhante. Ele ressalvou, no entanto, não haver estudos que
mostrem a eficácia e a segurança do produto a longo prazo, uma lacuna
que, em sua avaliação, é preciso ser reparada.
Irina deixa de seguir Ronaldo no Twitter e aumenta rumores
Depois de terem surgido rumores de que
Irina Shayk e Cristiano Ronaldo teriam colocado um ponto final na
relação, motivo pelo qual a modelo russa não compareceu no evento da
entrega da Bola de Ouro, surgem agora novas informações que começam a
sustentar o boato.
O português, refere o Mundo Deportivo,
no seu discurso agradeceu à sua família e amigos mas não fez qualquer
referência à namorada.
A modelo, por sua vez, também não
felicitou ou fez qualquer referência à conquista do CR7, nas redes
sociais, como seria de esperar.
Mas para o diário desportivo espanhol a
prova mais evidente de que a relação chegou ao fim está no Twitter:
Irina deixou de seguir a página do Melhor Jogador do Mundo nesta rede
social.
A confirmação do fim da relação ainda se
faz esperar, mas a imprensa espanhola acredita que desta vez é mesmo
verdade: Cristiano Ronaldo está solteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário