João
Ribeiro dos Santos de 74 anos, morador da comunidade de Cantinho em
Cristópolis, morreu perto do meio – dia desta quinta-feira, 13, no
Hospital do Oeste em Barreiras, após sofrer acidente de trânsito no
trevo de acesso a Cotegipe.
Sua
motocicleta Honda BIZ, placa JOD 8968 de Cristópolis bateu contra um
Chevrolet Classic, placa JGG 3275 de Brasília, DF, conduzido por Antônio
Francisco de Souza, morador da cidade de Barreiras, por volta das 08h
20 de ontem.
O
condutor da moto foi socorrido por equipes do SAMU da cidade de
Wanderley e de Cristópolis e levado ao Hospital Antônio José de Araújo
em Cristópolis, mas em seguida, o encaminharam em estado grave para o
HO, numa ambulância comum, porém, pediram apoio de uma Unidade Móvel de
Terapia Intensiva. A vítima chegou a passar por uma cirurgia antes de
chegar ao hospital.
Talvez
por coincidência ou predição, o filho de João Ribeiro, o senhor Nivaldo
Santos, se encontrou com o motorista do Classic e sua esposa no Fórum
de Cristópolis e alertou ao mesmo sobre os perigos da BR e cuidados que
deveria ter para evitar acidentes. Dez minutos depois, foi informado que
seu pai tinha sido acidentado, e para maior surpresa, por aquele
motorista a quem acabara de aconselhar.
O
corpo do idoso foi transladado para realização de exames no IML
regional de Barreiras. Assim que for liberado será velado na residência
da família na localidade de Cantinho. O sepultamento está previsto para
amanhã à tarde.
Alô Alô Salomão. Fotos: Flávio Vasco
O QUE ACONTECERIA NA SUÉCIA COM O JUIZ PARADO NUMA BLITZ NO RIO
Por Claudia Wallin, de Estocolmo
”Por
que o Rei não fez o teste do bafômetro na hora?”, perguntou certa vez
um repórter do jornal sueco Expressen ao Rei da Suécia, Carl XVI Gustaf,
no dia seguinte a um pequeno acidente de trânsito protagonizado pelo
monarca. Um dia normal na Suécia, onde autoridades não têm complexo de
Deus e a síndrome do ”você-sabe-com-quem-está-falando” é tão improvável
quanto a volta dos mortos ou a autocrítica dos cretinos.
O
episódio da agente de trânsito condenada por danos morais após abordar
um juiz em uma blitz da Lei Seca, na zona sul do Rio de Janeiro,
demonstra que alguns magistrados brasileiros parecem pensar que são
deuses – e que muitos têm a certeza de que são.
Quando
foi parado, o juiz e guardião da lei João Carlos de Souza Corrêa
dirigia sem a carteira de habilitação, sem placa no carro, e sem os
documentos do veículo. Diante do óbvio delito, a agente do Detran
Luciana Silva Tamburini informou o juiz que o carro teria que ser
apreendido. Houve um entrevero verbal. Segundo Luciana, o juiz,
irritado, se identificou como magistrado e deu voz de prisão a ela. O
juiz reclama que a agente teria dito que ele era ”juiz, mas não Deus”. O
caso ocorreu em 2011.
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