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domingo, 14 de setembro de 2014

Em comício, Dilma é pedida em casamento - por uma mulher


Dilma Rousseff faz campanha em Nova Lima (MG). (Foto: Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
Durante o comício que fez em Nova Lima (MG), nesse sábado, Dilma Rousseff recebeu uma proposta de casamento. De uma mulher. Enquanto falava sobre o combate à homofobia, a presidente notou uma jovem na plateia cuja voz se sobressaía: "Dilma, casa comigo", gritava a militante, lançando mão de um método, digamos, ousado de declarar afeto à candidata. A presidente parou o discurso, disse que ficava "honrada" e gracejou: "Eu sou menor de idade, não posso casar ainda". No comício, aliás, Dilma exibiu um look casual, coisa rara quando se trata da candidata-presidente. Em vez de usar os tradicionais terninhos, optou por uma composição de blaser vermelho com uma calça jeans e um tênis preto. 

Dilma Bolada no palanque - No fim da tarde deste sábado, Dilma participou de outro comício, dessa vez na Pampulha, na capital mineira. No palanque, além da petista, de Pimentel e de Josué Alencar, candidato ao Senado, estavam dezenas de jovens. Jeferson Monteiro, o responsável pela personagem Dilma Bolada, estava no palco. Ele recebeu um cumprimento especial da presidente. "Ele é que inventou o Rousselfie", disse ela. Sorridente, Jeferson aplaudiu a petista diversas vezes durante o comício.

No discurso, a presidente repetiu as promessas que têm feito rotineiramente em seus pronunciamentos: pediu um plebiscito pela reforma política, defendeu o pré-sal como se algum candidato quisesse se desfazer do petróleo nacional, falou em criminalizar a homofobia e combater os assassinatos de jovens negros no país. Após o discurso, Dilma arriscou no funk e fez a "dança do passinho" ao lado de um grupo de jovens.

Fonte: Veja Online

Ceará será primeiro Estado com banco de digitais contra crimes

Márcia Feitosa
Após um crime (homicídio, arrombamento ou roubo) os peritos vão ao local e recolhem materiais que eles acreditam ter alguma impressão digital. (Foto: Diário do Nordeste)
Um sistema moderno e inovador, que remete ao que é feito em séries famosas como C.S.I., está sendo implantado pelo núcleo de Papiloscopia da Perícia Forense do Ceará (Pefoce). O projeto se mostra como um marco na eficácia de investigações de homicídios, estupros, incêndios, assaltos e arrombamentos. A promessa é que os bancos de dados civil e criminal sejam integrados e se chegue à identificação do suspeito de um delito, apenas por uma impressão digital deixada no local do crime.

O Ceará é o primeiro Estado a ter estes bancos de dados integrados; somente o Distrito Federal possui uma tecnologia que possibilita isto. Conforme o supervisor do núcleo que opera o novo sistema, o físico Laerte Gonçalves, a aquisição do AFIS (Automated Fingerprint Identification System), ou em português Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais, custou R$ 25 milhões.

O núcleo de Papiloscopia comandado por Gonçalves, faz parte da Coordenadoria de Identificação Humana e Perícias Biométricas (CIHPB), mas também realiza trabalhos em cadáveres. "Cerca de 90% dos cadáveres que dão entrada na Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) já são identificados pela Papiloscopia, de forma manual. Conseguimos chegar à digital de um corpo, mesmo que ele esteja carbonizado, mumificado e em estado de putrefação avançado, no nosso Laboratório de Dedos, em que é desenvolvida uma técnica de hidratação da pele do cadáver".

Os corpos de criminosos fichados na Secretaria de Justiça e da Polícia Civil, que deram entrada na Comel de janeiro até agora e permaneceram sem identificação, estão sendo nomeados com ajuda do AFIS. "Estamos em fase de implantação e integramos somente o banco de dados criminal. Por conta disto, só os corpos fichados podem ser identificados pelo AFIS. A previsão é de que em 2015, tenhamos o banco de dados civil também", disse Laerte Gonçalves.

Identidades

Alguns corpos de criminosos que foram identificados deixaram os papiloscopistas surpresos. "O AFIS ajudará a agilizar o trabalho da Polícia e prevenirá contra pessoas, que fraudam o sistema apresentando documentos falsos. Uma das impressões digitais que analisamos revelou três pessoas diferentes. Com cada um dos nomes, ele já tinha quatro passagens pela Polícia, incluindo homicídios, assaltos e fugas de unidades prisionais. Estou remetendo esta conclusão às delegacias onde ele era investigado, para que não continuem os inquéritos instaurados sobre um morto", disse o papiloscopista Paulo Harrison Medeiros.3

Seis núcleos realizam atendimentos

Quando se escuta falar em Perícia Forense do Ceará (Pefoce) é comum atrelar a atuação da Instituição com mortes e locais de crime, mas as áreas de atribuições são diversas. Além dos exames cadavéricos e de corpo de delito, realizados pela Comel, são feitas análises laboratoriais em entorpecentes, venenos, remédios, explosivos e até em aparelhos eletroeletrônicos. Somente de janeiro a junho deste ano, 473.324 procedimentos foram realizados pela Pefoce.

Atualmente, existe uma sede da Perícia Forense na Capital e cinco núcleos distribuídos no Interior, nas cidades de Sobral, Juazeiro do Norte, Quixeramobim, Canindé e Iguatu. De acordo com a perita geral adjunta, a farmacêutica Adilina Feitosa e Feitosa, outro núcleo deverá ser inaugurado, no próximo mês, em Tauá; e um outro, que está em processo de licitação de equipamentos, deverá funcionar, em Russas. A proposta de expansão é que o Estado tenha 12 núcleos.

A Comel realizou 4.949 exames cadavéricos e 23.521 exames em pessoas vivas, nos seis primeiros meses do ano. Já a Coordenadoria de Análises Laboratoriais Forenses (CALF) efetuou 328 procedimentos de biologia e bioquímica forense, 102 exames de DNA, 1.706 exames em substâncias toxicológicas, e 196 de química forense.

A perita lembra que diante da alta demanda de exames a serem realizados, o número de peritos legistas é pequeno. Os peritos legistas podem ser farmacêuticos ou odontólogos. "São pessoas que têm conhecimentos teóricos e práticos sobre análises químicas e físicas de algum material. Toda substância usada em incêndios, envenenamentos, overdoses podem ser analisadas pela perícia forense e servirá como parte de uma investigação. Nos últimos tempos, a disseminação das drogas aumentou muito e, consequentemente, o nosso trabalho também aumentou. Precisamos de mais pessoas em nossos laboratórios", declarou.

Adilina disse que o número de equipe de peritos criminais também não é o ideal. Segundo ela, devia haver cinco equipes por expediente na Capital e Região Metropolitana. A perita geral adjunta, considera que mesmo diante das dificuldades, que não acabaram, os avanços já são visíveis e consideráveis.

"A diferença já é muito grande na estrutura da Pefoce. Crescemos muito. Houve uma expansão não só na estrutura dos cinco núcleos que foram espalhados pelo Estado, mas também no que diz respeito à capacitação dos profissionais e da modernização dos equipamentos. Temos dificuldades com o déficit de profissionais, em algumas áreas, mas sem dúvida, a situação é bem melhor".

Fonte: Diário do Nordeste

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