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domingo, 17 de agosto de 2014

Lula, Dilma e Aécio acompanham a missa campal em homenagem a Eduardo Campos


Lula e Dilma acompaham o velório de Eduardo Campos, em Recife. (Foto: Pedro Kirilos)
Sob vaias e aplausos do público, a presidente Dilma Rousseff chegou emocionada para cumprimentar a viúva Renata Campos. Na passagem do Palácio das Princesas em direção ao caixão, Dilma era acompanhada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aparentava estar mais abalado do que ela, e pelo ministro Aloyzio Mercadante.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), rival de Campos nas eleições, considerou justificadas as vaias a Dilma. Ele criticou a presença da presidente no velório.

- Foi falso porque (Dilma) não gostava mais de Eduardo. Se eu fosse ela, mandaria uma coroa de flores. Lula não, Lula gostava de Eduardo.

A presidente e outras autoridades, como o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o ex-governador José Serra, participam da missa campal realizada pelo Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, e outros 10 bispos. Lula está do lado de Renata Campos. Os dois conversam e se abraçaram várias vezes. Dilma está do outro lado do caixão, ao lado do ex-governado José Serra.

Desde ontem, 63 aviões pousaram em Recife trazendo pessoas que vieram acompanhar o velório e o enterro de Eduardo Campos em Recife. No palácio do governo há tanta gente, que as autoridades têm dificuldades em se deslocar. Algumas procuram salas para acompanhar a cerimônia pela TV.

Bastante abalada, Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, subiu ao palco já com a missa em andamento.

Quando passou pelo deputado Miro Teixeira, a presidente abraçou-o e falou em seu ouvido.

- Nao me olha com essa cara. Mesmo assim, estou feliz de te ver- disse Dilma.

Lula está do lado de Renata Campos. Os dois conversam e se abraçaram várias vezes. Dilma está do outro lado do caixão, ao lado do ex-governado José Serra.

Pouco antes, chegou Marina Silva. Ela entrou em uma sala reservada onde os bispos estavam se preparando para a missa. Ficou conversando alguns minutos e recebeu mensagens de força dos prelados. O gesto de Marina foi interpretado por alguns como uma primeira sinalização de abertura ao diálogo, já que a ex-senadora é evangélica. Parte do PSB teme que, com a substituição de Eduardo por Marina, a candidatura se torne menos aberta ao diálogo com alguns setores.

- Tá vendo? Depois dizem que ela é fundamentalista - comentou um aliado de Marina.

FILA PARA O VELÓRIO É QUILOMÉTRICA

Apesar da chuva forte do início da manhã, os pernambucanos fazem uma fila quilométrica pelas ruas do Recife para prestar as últimas homenagens ao ex-governador do estado Eduardo Campos. As visitas não cessaram ao longo da madrugada. A visitação pública ao velório estava prevista para começar às 6h deste domingo, mas foi antecipada e começou logo após a chegada dos restos mortais do presidenciável.

Do palácio, que fica na região central de Recife, o corpo de Eduardo Campos segue para o Cemitério de Santo Amaro, que fica a 2km do palácio e é o maior da cidade. O enterro está previsto para 17h.

RENATA VAI SE ENGAJAR NA CAMPANHA

Mais cedo, o coordenador do programa de governo da candidatura de Eduardo Campos, Maurício Rands, afirmou que a viúva de campos, Renata, vai se engajar na campanha. Ele tratou como fato consumado Marina Silva na cabeça da chapa e repetiu o que, se desejar, Renata poderá ser vice - declaração que já havia sido dada pela cúpula do partido.

- Renata não era apenas primeira dama. É militante, gestora e teria todas as qualidades (para ser vice). Ela sempre preferiu participar no papel de retaguarda, de gestora, mas claro que o Brasil inteiro gostaria que ela fosse (vice). Ela já disse que vai se engajar nas campanhas de Marina e Paulo Câmara.

LUIZA ERUNDINA ESTÁ À DISPOSIÇÃO PARA SER VICE

A deputada federal Luiza Erundina (PSB-RS) disse estar à disposição para ser vice na chapa que será liderada por Marina Silva após a morte de Eduardo Campos.

- Pela experiência, pelo tempo de vida na política, sobra responsabilidade. Vou me colocar à disposição para aquilo que o partido precisar de mim, não disputo nada, não quero nada, mas vou me colocar absolutamente à disposição. O que está em jogo aqui não é o PSB, é o país. E o país hoje tem expectativa maior do que tinha hoje em relação a nós.

Erundina relatou que além de seu nome estão sendo cogitados o da viúva de Campos, Renata, e dos deputados Bbeto Albuquerque (RS) e Júlio Delgado (MG).

Marina Silva ficou até a madrugada ao lado de Renata. Nas primeiras horas da manhã, a viúva recolheu-se ao primeiro andar do Palácio do Campo das Princesas com os cinco filhos, inclusive Miguel, de sete meses, que ia ser amamentado. Logo cedo, a militância do PSB tomou as esquinas próximas ao local do velório para distribuir materiais da propaganda eleitoral de Eduardo e Marina.

Amontoadas, bandeiras eram distribuídas aos populares que se dirigiam ao velório. Depois de esperar a chegada dos restos mortais e sem ter dormido para participar da cerimônia, a faxineira Maria Cristina Moura estava, às 6h , parou em frente ao Palácio da Justiça, pegou uma bandeira, e atravessou a Praça da República de braços para o alto, agitando os panos brancos das bandeiras.

— Eduardo não morreu. Vivo ele está. Ele é gente boa e aqui ele vai ficar! —gritava.

Fonte: O Globo

“Quero revelar tudo”, afirma Roberto Carlos sobre autobiografia









“Rei” disse que livro deverá ter dois volumes. (Foto: AgNews)
Após a polêmica sobre biografias não autorizadas, Roberto Carlos afirmou que está escrevendo uma autobiografia.

"Quero revelar tudo, falar tudo, mas coisas boas principalmente. Quero contar como aconteceu, como está acontecendo, como quero que continue acontecendo", declarou durante uma coletiva de imprensa, no México.

Ainda sem data de lançamento, o “Rei” disse que o livro sairá "quando estiver pronto" e revelou que já escreveu “30% do primeiro volume”. "Quero dizer que não vai caber tudo em apenas um livro, acredito que serão dois volumes.”

Vale lembrar que o músico esteve envolvido no debate no fim de 2013 sobre biografias não autorizadas. O “Rei” e diversos artistas – como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil – se mostraram a favor da lei que permitia a proibição de biografias que não tinham sido autorizadas pelos biografados e seus herdeiros.

No passado, o músico vetou publicações que retravam a sua história. No último ano, ele impediu a venda do livro "Jovem Guarda", de Maíra Zimmerman, que trazia detalhes de sua vida íntima e, em 2017, proibiu a obra "Roberto Carlos em Detalhes", de Paulo César de Araújo.

Fonte: Famosidades - Msn Entretenimento

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