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domingo, 17 de agosto de 2014

Ceará: Policiais dizem não ao suborno e realizam prisões


Apesar de ofertas das mais diversas feitas por pessoas para livrar prisões em flagrante, muitos policiais rejeitam as propostas de corrupção (Foto: Tuno Vieira/ Agência Diário)
Ao contrário do caso ocorrido na última quinta-feira (14), quando um policial militar e um sargento do Corpo de Bombeiros foram presos, por integrar uma milícia do tráfico, agentes da segurança ainda preferem o trabalho correto de prender traficantes e não aceitar suborno.

O Diário do Nordeste conversou com policiais que já passaram por propostas de suborno e realizaram a prisão dos traficantes. "Recebemos a informação de um tráfico de drogas no bairro Bela Vista. Chegando ao local, encontramos o suspeito. Achamos 62 pedras de crack e R$ 56 em espécie. Então foi procurado, também minuciosamente e achamos um revólver calibre 32", explica o sargento Jones, que é responsável pela patrulha Delta do Comando Tático Motorizado (Cotam).

"Uma mulher ligou para o traficante e pedimos que ele colocasse no viva voz. Era uma mulher perguntando se os policiais não negociavam. Queríamos prender a traficante grande e o suspeito negociou, mas ela mandou uma viciada entregar os R$ 5 mil. Prendemos ele por tráfico, porte ilegal de arma e tentativa suborno", explica o PM.

"Temos caráter, postura e dignidade. Muitos traficantes já sabem que os policiais do Batalhão de Choque não aceitam suborno, mas essa não sabia. Saímos de casa em prol da sociedade e sabemos que o dinheiro do tráfico é amaldiçoado. A pessoa que aceita é pior que um traficante. Melhor o PM ganhar dinheiro dignamente", finaliza o sargento. A patrulha que foi responsável pela prisão é composta do sargento Jones, cabo PM Marcos e soldados Daniel e Valmir.

CoinEm janeiro deste ano, policiais da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Secretaria de Segurança de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), também passaram pela situação da tentativa de suborno.

Os policiais foram cumprir um mandado de prisão contra um homem acusado de planejar um homicídio em frente ao Fórum Clovis Beviláqua, em abril de 2013. O suspeito saía de um consultório médico e ofereceu aos policiais R$ 3 mil, mais a pistola calibre 380, que portava. Ele foi detido por porte ilegal de arma de fogo e corrupção ativa.

VídeoUm vídeo publicado nas redes sociais mostra um policial militar dentro de uma viatura com um suspeito, detido com um carro roubado. "O senhor quer me oferecer R$ 500? O senhor está preso por suborno. Isso não paga o meu caráter e meu trabalho", diz o policial, no vídeo.

Fonte: Diário do Nordeste

Aplausos e comoção dão o tom da despedida de Eduardo Campos em Recife









O carro do Corpo de Bombeiros com o caixão de Eduardo Campos chega ao Palácio das Princesas com os filhos do ex-governador. (Foto: André Coelho / Agência O Globo)
Sob aplausos, gritos de “justiça” e até o hino nacional brasileiro a capela, o cortejo de quase duas horas dos restos mortais de Eduardo Campos, Carlos Percol e Alexandre Severo chegou ao Palácio do Campo das Princesas, no início da madrugada deste domingo. Nas laterais do caminhão do Corpo de Bombeiros que trouxe os caixões estava estampada a frase mais popular do socialista: “Não vamos desistir do Brasil”.

Após desembarcarem na Base Aérea de Recife, as 23h05m, o cortejo com os restos mortais de três das sete vítimas do acidente aéreo, ocorrido na última quarta-feira, percorreram 11 bairros da capital pernambucana, até chegar por volta das 2h da manhã à praça em frente ao Palácio das Princesas, onde acontece o velório. Às 10h da manhã haverá uma missa campal que será celebrada pelo arcebispo de Recife e Olinda, Dom Antônio Fernando Saburido. A previsão é que o enterro seja às 17h.
Renata, viúva do do ex governador acompanhada dos filhos e de Marina Silva junto ao caixão de Eduardo Campos. (Foto: André Coelho / Agência O Globo)

Os caixões foram recebidos em meio a palavras de ordem como “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro!”, acompanhados com emoção por três dos cinco filhos do ex-governador de Pernambuco. Maria Eduarda, Pedro e João seguiram o cortejo em cima do caminhão. Já a viúva, Renata Campos, observou a movimentação dentro da cabine do veículo, ao lado do filho José.

Ao lado do carro se apresentaram figuras que representam ícones da cultura popular pernambucana: caboclos de lança do maracatu rural Piaba de Ouro, integrantes do bloco de frevo O Bonde e até um estandarte do Galo da Madrugada, maior bloco carnavalesco do mundo. O cortejo se transformou em uma carreata pelas ruas de Recife, acompanhado por centenas de veículos.
Junto com os pernambucanos, filhos de Eduardo Campos cantam gritos de guerra em homenagem ao pai no caminhão do Corpo de Bombeiros. (Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo)

Um apelo ecoou alto e forte na Praça da República, onde fica a sede do governo de Pernambuco. Milhares de populares, alguns com velas acesas nas mãos, gritavam palavras como “justiça”, o nome de Campos e da ex-senadora Marina Silva. Versos da música da campanha eleitoral de Eduardo ao governo do estado, em 2010, também foram ouvidos.

Fonte: O Globo

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