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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Atraso na Transposição exige 3 turnos de trabalho em Mauriti










Com o retorno das atividades em todos os trechos da Transposição no Ceará, a expectativa do governo Federal é que as obras fiquem concluídas até o fim de 2015 (Foto: Diário do Nordeste)
Após uma paralisação de quase 40 dias, motivada pela cobrança de reajuste na ordem de 20% no salário dos operários, entre outros benefícios, as obras relativas ao Projeto de Integração do Rio São Francisco estão ganhando, aos poucos, um ritmo mais acelerado neste município. Em Umburanas, zona rural de Mauriti, os cerca de 500 operários contratados pela empresa Queiroz Galvão, responsável pelos trabalhos realizados na região da divisa entre o Ceará e a Paraíba, se preparam, para iniciar uma nova fase no organograma de trabalho.

Nos próximos dias, será efetivada escala de três turnos na tentativa de recuperar o tempo perdido e garantir que a entrega da obra se mantenha dentro da previsão anunciada pelo Ministério da Integração Nacional, devendo ocorrer, portanto, no final de dezembro do próximo ano. A greve iniciada no mês passado foi a segunda maior desde o início das obras no trecho que passa pelo Ceará.

Em maio de 2012, problemas com a empresa responsável pelas edificações, àquela época, fizeram com que houvesse interrupção dos trabalhos no antigo lote 6. Foi necessária uma espera de 18 meses até que houvesse o reinício das atividades no local. Naquela ocasião, mais de 1.500 operários foram demitidos gerando déficit na economia do município.

O índice de inadimplência cresceu junto às lojas de departamento e eletrodomésticos. Houve redução no número de aluguéis residenciais e comerciais. O setor de alimentos também passou a contabilizar perdas.

InterrupçãoAlém de Mauriti, os trechos referentes ao Projeto de Transposição do Rio São Francisco nos municípios de Jati e Brejo Santo também registraram paralisações. Em ambas as situações, no entanto, o período de interrupção dos trabalhos foi menor. Em Jati, a última paralisação ocorreu uma semana após a visita do ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, ao canteiro de obras da Meta 2N, antigo lote 5.

Hoje, em Jati, o ritmo das obras também é ininterrupto, acontecendo 24 horas por dia, e ampliando a expectativa de que as obras que trarão água para o Ceará devam estar concluídas em meados do próximo ano. No canteiro localizado em Brejo Santo, as obras também voltaram a ter um ritmo mais acelerado depois que os trabalhadores foram atendidos com reajustes salariais e outros benefícios.

Com o retorno das atividades em todos os trechos da Transposição no Ceará, a expectativa é que os municípios beneficiados pelo canal que vai receber as águas do Rio São Francisco voltem a perceber, brevemente, o aquecimento dos setores econômicos locais, bem como a melhoria da qualidade de vida da população, através dos benefícios gerados pelas obras.

O prefeito de Mauriti, Evanildo Simão acredita que a partir do retorno do trabalho dos operários, a obra no trecho relativo à Meta 3N não sofrerá novas interrupções e, desta forma, além de esperar que haja condição do cumprimento do cronograma estabelecido pelo ministério da Integração Nacional. Ele também mantém a esperança de que a economia do município se mantenha aquecida, através da circulação dos salários recebidos pelos trabalhadores da obra em diversos setores locais.

Desenvolvimento"A obra tem sido fundamental para o processo de desenvolvimento que o município vem atravessando nos últimos anos. O mercado imobiliário cresceu de forma impressionante por conta dos empregos gerados pelo Projeto de Transposição. Hoje não existem residências disponíveis para aluguel em Mauriti devido à existência de inúmeros contratos entre os proprietários de imóveis e a maior parte dos operários que atuam nessa obra. O número de construções habitacionais também cresceu muito nos últimos anos. E, houve, ainda, o surgimento de muitas empresas atuantes nos mais diversos setores da economia, que se instalarem em Mauriti por conta do trabalho que está sendo desenvolvido, por meio da parceria existente entre o município e o governo federal", disse.

Proprietário do maior comércio de alimentos do município, o empresário Sinval Argemiro avalia que a retomada da obra em Mauriti já responde pelo crescimento de, pelo menos, 40% das vendas realizadas em seu estabelecimento. "Nem bem recomeçaram os trabalhos e a nossa margem de venda já está novamente em alta. Essa obra é importante demais para a economia do município e pela melhoria de vida da nossa população. Depois de concluída, a vida do sertanejo será outra", avalia.

Atualmente, existem cerca de 11.500 trabalhadores contratados e 2.500 máquinas em operação nos três trechos da obra no Ceará. A expectativa do governo federal é que o projeto esteja concluído até o final de 2015.

Mais informações:Ministério da Integração Nacional
Edifício Celso Furtado - SGAN 906 Norte - Sala SE 18
Brasília
Telefone: (61) 2034.5800

Fonte: Diário do Nordeste

Família escapou da morte por falta de assento no avião









Família trocou de voo e escapou. (Foto: BBC)
Uma família que não conseguiu embarcar no voo MH17 da Malaysia Airlines contou como se sentiu ao saber do incidente que matou quase 300 pessoas na quinta-feira.

Barry e Izzy Sim foram informados no check-in do aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, que não havia assentos para os dois e seu bebê de colo.

Eles foram então alocados em um voo da companhia aérea KLM, que iria decolar algumas horas depois. Veja o vídeo.

"Eu fiquei com um frio no estômago e meu coração disparou" ao saber do fim do avião, disse Barry a jornalistas no saguão do aeroporto.

"Era para a gente estar naquele voo", afirmou Izzy.

"Obviamente tem alguém olhando por nós lá de cima e não nos deixou embarcar".

Sorte

A família se diz "fiel" à Malaysia Airlines e lamentou quando soube que teria de trocar de voo.

"Mas agora eu estou tão feliz que vamos no voo da KLM", conta Izzy.

Quando perguntados se estavam com medo de voar, Barry respondeu:

"Na minha opinião, um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar. Então eu acho que temos de entrar neste avião e continuar com a vida", afirmou o britânico, acrescentando que sua mulher não tem a mesma opinião.

"Provavelmente a última coisa que ela quer é voar, principalmente para Kuala Lampur", disse.

Fonte: G1, com BBC

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