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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Exame de DNA confirma que corpo esquartejado era de motorista










À esquerda está imagem digitalizada da reconstituição do rosto do corpo do homem esquartejado; à direita, a foto do motorista de ônibus Álvaro Pedroso (Foto: Reprodução)
O corpo esquartejado e espalhado em sacos plásticos no Centro de São Paulo no mês de março é do motorista de ônibus desaparecido no mesmo mês, como informou o Bom Dia São Paulo, nesta quinta-feira (17).

A família de Álvaro Pedroso, de 55 anos, procurou a polícia e fez um exame de DNA para confirmar o parentesco. O sangue utilizado para o teste foi o da filha do motorista.

De acordo com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o motorista sumiu no último dia 22. Naquele mesmo dia, partes do tronco e membros foram encontradas no entorno do cemitério da Consolação, em Higienópolis. Cinco dias depois, a cabeça foi achada na Praça da Sé.

A Polícia Civil conseguiu um vídeo e fez o retrato falado de uma mulher que seria a amante de Álvaro. Ela é suspeita de envolvimento no sumiço e no assassinato do motorista. As imagens das câmeras, o retrato falado e a identidade da amante não foram divulgados.

O retrato falado, segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Souza Blazeck, foi feito a partir de imagens que mostram uma mulher empurrando um carrinho pela região da Consolação, onde o cadáver foi encontrado. Relatos de testemunhas da área que viram essa pessoa também ajudaram a elaborar o rosto da suspeita.

De acordo com a investigação, a família do motorista comentou que ele nasceu em Minas Gerais, mora em São Paulo, é casado, mas estaria tendo uma relação extraconjugal com uma prostituta. E que havia saído de casa na tarde de 22 de março para ver a amante. Depois disso, ele desapareceu.

Policiais investigam a hipótese de a mulher que se encontrou com Álvaro tê-lo matado ou contratado assassinos de aluguel para executá-lo. Um dos motivos seria o fato dele querer romper o relacionamento com ela.

No sábado (5) passado a Polícia Civil divulgou a imagem digitalizada do rosto do homem que teve o corpo esquartejado. Como a cabeça da vítima foi encontrada com lesões profundas do lado esquerdo, a identificação da face só foi obtida por meio de uma reconstituição feita a partir da análise computadorizada do formato do crânio.

Foi com o programa de computador de "reconstituição facial" da polícia que peritos conseguiram reproduzir o rosto que acreditam ser da vítima. Somente depois da elaboração desse retrato é que a família de Álvaro foi chamada para reconhecer a imagem, que achou parecida com a do motorista.

Fonte: G1

Sangue artificial deve começar a ser testado em humanos até 2016









Consórcio de universidades e órgãos do governo britânico está por trás de iniciativa, que poderá elevar estoque para transfusões (Foto: BBC)
Cientistas britânicos querem começar a testar sangue artificial pela primeira vez em humanos nos próximos três anos.Eles planejam iniciar a primeira fase de testes com voluntários no final de 2016 ou no início de 2017.Por trás da iniciativa está um consórcio de universidades e órgãos do governo do Reino Unido que já vem produzindo produz células de sangue a partir de células-tronco.As células-tronco são aquelas capazes de se transformar em qualquer outra célula do corpo humano. Muitos estudiosos apostam nelas como a chave para a cura de inúmeras doenças.Cultivadas em laboratório, as células sanguíneas poderiam ser, assim, usadas para transfusões, evitando uma série de problemas comumente observados nesse processo, como o risco de transmissão de infecções, a incompatibilidade com o sistema imunológico do receptor e a possibilidade de excesso de ferro no sangue do doador.Além disso, se for bem sucedido, o projeto permitirá aumentar a oferta de sangue disponível para transfusões.Muitos países do mundo, como o Brasil, sofrem com o estoque dos bancos de sangue, que, alimentados por doações públicas, são insuficientes para atender a crescente demanda pelo material.Segundo os envolvidos na pesquisa, o uso de células sanguíneas cultivadas em laboratório também apresentaria uma vantagem clínica em relação ao sangue colhido de doadores.Isso porque, de acordo com os cientistas, as células produzidas artificialmente são mais novas e têm maior longevidade."Produzir uma terapia celular que leve em conta a escala, a qualidade e a segurança exigidas para testes clínicos em humanos é um desafio muito grande. Mas se tivermos êxito, poderemos garantir a populações de diferentes países o benefício dessas transfusões de sangue", afirmou Marc Turner, professor da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e responsável pelo projeto."Os testes que faremos também fornecerão informação de valor a outros pesquisadores no desenvolvimento de terapias celulares", acrescentou.TécnicaTurner e sua equipe usaram uma técnica que cria células do sangue a partir de células-tronco pluripotentes induzidas, também conhecidas como células iPS ou iPSCs.Por esse artíficio, as células doadoras são isoladas e cultivadas. Posteriormente, transferem-se para elas os genes das células-tronco associadas por meio de vetores virais.Ao final do processo, as células-tronco pluripotentes induzidas são estimuladas por uma substância química para se transformar em células do sangue do tipo O, raro e universal.Segundo Turner, é provável que os testes sejam feitos em três pacientes com talassemia, uma doença que acomete o sangue e exige transfusões contínuas.O comportamento das células sanguíneas produzidas artificialmente será monitorado durante os testes, acrescentou o pesquisador.Ele, no entanto, ressalva que ainda há um longo caminho a percorrer para produzir sangue artificial em escala "industrial".Atualmente, o custo para uma única transfusão de sangue é de 120 libras no Reino Unido, ou R$ 360.Para Turner, se os testes forem eficazes, esses custos poderão ser reduzidos substancialmente no futuro.

Fonte: BBC Brasil

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