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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Apresentador de TV é detido acusado de chamar jogador de ´macaco´


Jogador Maicon Silva fez o gol que deu o empate para o Londrina. Ele ainda pode fazer queixa (Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná)
O apresentador Lourival Santos, da Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná, foi detido durante a partida da final do Paranaense entre Maringá e Londrina, no estádio Willie Davis. Ele foi acusado de chamar de "macaco" o jogador Maicon Silva, do Londrina, logo após ele ter feito o primeiro gol. O apresentador estava no gramado cobrindo a partida. 

A ofensa foi ouvida pela repórter da rádio Banda B, Monique Vilela, que fez a denúncia para os policiais militares que estavam no estádio. O apresentador foi levado para a Delegacia da Polícia Civil de Maringá, ouvido e depois liberado. O jogador não foi ouvido, mas pode abrir representação criminal até seis meses após o registro da ocorrência.

É a segunda acusação de racismo que ocorre no Paraná nos últimos dias em campos de futebol. Na última quinta-feira, durante partida entre Paraná Clube x São Bernardo, pela Copa do Brasil, o jogador Marino acusou dois torcedores de chama-lo de macaco. O registro da ocorrência foi feita e o Paraná Clube deve ser denunciado pelo crime para o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ainda nesta semana. 

Fonte: Globo Esporte

Após duas décadas, camelódromo no Crato deverá passar por reforma ainda neste ano

Elizângela Santos
Calçadas tomadas por camelôs aumentam riscos contra a segurança. (Foto: Elizângela Santos)
Após duas décadas num espaço considerado inapropriado para as atividades de comércio, o "camelódromo" do Crato, também chamado de "buraco do prefeito", deverá ser adequado para a venda de produtos. O espaço, de pouco mais de mil metros quadrados, recentemente passou por uma inspeção do Corpo de Bombeiros.

A avaliação foi encaminhada para o Ministério Público, que solicitou providências da administração para a adequação do local. A meta é entregar, ainda neste ano, o novo espaço aos comerciantes informais, com a nova estrutura.

Os riscos apresentados no local e a total ausência de infraestrutura chamam a atenção de dos que adentram na área do "camelódromo". São 171 barracas, com vendedores cadastrados junto à Associação dos Comerciantes Informais do Crato (ACIC). Eles aguardam a finalização do projeto, que irá organizar e dar melhor infraestrutura de funcionamento.

A definição agora é quanto a um espaço para adequar provisoriamente os vendedores informais no centro da cidade. A alternativa lançada inicialmente, foi a praça da Prefeitura, de frente ao camelódromo, mas até o momento não houve definição, porque será feito estudo mais detalhado do local. Possivelmente não caberá todos os vendedores.

Adaptação

Segundo o secretário da Cidade do Crato, José Muniz, estão sendo realizados os cálculos finais para a adaptação de uma condição adequada para os vendedores. Ele disse que a alternativa foi criar algo com valor acessível e os recursos fossem garantidos o mais rápido possível.

Conforme o secretário, todos os pontos estão sendo debatidos com os próprios vendedores, e a intenção é também atender as exigências do Ministério Público, que cobrou uma solução para a problemática, e também do Corpo de Bombeiros.

O plano de segurança do local será apresentado antes, aos agentes, no intuito de garantir um projeto em total acordo com as normas de segurança. Para José Muniz, ainda não dá para avaliar os custos, mas a meta é que sejam acessíveis ao próprio município, que pretende construir o "camelódromo" com recursos próprios do município até o final deste ano.

Tentativas

De acordo com o presidente da associação, Paulo dos Santos, há vários anos há uma tentativa de adequar o espaço. Na administração anterior, existia um projeto que ele considerou ousado, de construir um shopping popular, mas não houve condições de manter da parte dos vendedores. Seriam os boxes, com praça de alimentação, além de um setor administrativo. "Não teríamos condições para manter a estrutura pensada. Teria que ser algo mais simples", diz ele.

Quanto aos riscos, o presidente da associação não descarta, mas revela os cuidados dos vendedores ao longo dos anos de existência do espaço de compras. Mesmo assim, são evidentes, em virtude dos vários segmentos de compras atuarem juntos, e a exemplo do mercado de importados, roupas, calçados, alimentos, sem a distância devida. Para se ter uma ideia, numa das entradas funciona a venda de pastéis feitos na hora, praticamente encostado em locais de vendas de produtos importados e roupas.

Extintores foram instalados em alguns pontos no intuito de minimizar a situação.

A mudança já causa preocupação aos vendedores. "Dependemos das nossas vendas para sobreviver", diz a comerciante Lucimar da Silva.

Galpão

Lucimar negocia com confecções há mais de 10 anos no "camelódromo". Vizinho ao local, funciona uma das unidades das lojas Americanas, da região, a única do Crato. Uma infinidade de artigos devem ser organizados por setores, com o novo projeto, de uma coberta.

A área será uma espécie de galpão, com os boxes simples e padronizados. O secretário José Muniz diz que todos os cálculos estão sendo adequados no intuito também de possibilitar a distância padrão dos boxes. Em 30 dias, ele disse que o projeto deverá estar pronto, para se buscar recursos voltados à construção.

O equipamento terá uma área para alimentação, para a venda de frutas, verduras e temperos, uma para artigos de confecção, e a outra para os artigos eletrônicos. Serão 160 boxes padronizados, com banheiros e um piso industrial. Também será montada uma central de gás, a ser aprovada pelo Corpo de Bombeiros.

De acordo com José Muniz, com o projeto aprovado pelo Executivo e pela associação, a próxima etapa é fazer o levantamento de pessoas cadastradas na ACIC, fechar os projetos complementares, como a parte elétrica e hidráulica e fazer o orçamento do equipamento. Ele acredita que as intervenções tanto serão positivas para os comerciantes quanto para os consumidores (E.S)

Mais informações:
Associação dos Comerciantes Informais do Crato
Rua Santos Dumont, 156
Centro
Telefone : (88) 9929 .9366

Fonte: Diário do Nordeste

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