O artista estava internado com pneumonia no Hopital Regional de Cotia. Nos anos 60 e 70, fez sucesso com a música 'Tudo passará'.
Nelson Ned (Foto: Reprodução)
O cantor e compositor Nelson Ned morreu na manhã deste domingo, 5, no
Hospital Regional de Cotia, em São Paulo. A informação foi confirmada
pela assessoria de imprensa do local por volta das 12h.
"Nelson faleceu no início desta manhã em decorrência das complicações de
seu quadro clínico. Ele já chegou ao hospital em estado grave, com uma
pneumonia. Os médicos iniciaram o tratamento, mas ele não respondeu e
acabou indo a óbito", declarou a representante da instituição.
De acordo com o site G1, Nelson teria sido internado na véspera.
O velório do cantor está previsto para começar por volta das 14h no
cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, em São Paulo, e deve
ser finalizado às 19h - o horário previsto para o fim, inicialmente, era
às 17h, mas deve ser adiado para a chegada de uma irmã de Ned que mora
no Rio. Ele será cremado.
Segundo a Funerária Muncipal de Cotia, que irá cuidar da cremação do
corpo do cantor, a certidão de óbito de Nelso acusa que ele morreu às
7h25 em decorrência de "choque septico, sepse, broncopneumonia e
acidente vascular cerebral".
Agnaldo Timóteo deu ajuda financeira
Marcio Timóteo, filho de Agnaldo Timóteo, grande companheiro de trabalho de Nelson, contou ao EGO que
o pai já sabe da notícia e ficou muito emocionado. Quando era vereador
de São Paulo, ele deu ajuda financeira para o amigo e foi ele quem
conseguiu uma vaga no abrigo de Cotia onde ele estava internado, Recanto
São Camilo, que não quis dar nenhuma informação sobre o período em que o
cantor esteve no local.
"Meu pai recebeu a notícia de uma funcionária do abrigo logo cedo. Ele
se emocionou muito... Gostava muito do Nelson, os dois começaram a
carreira juntos, né? Mas ele sabe que fez de tudo que podia por ele e
todo mundo tem que ir embora alguma hora. O Nelson não estava com a
cabeça boa e tinha várias doenças, entre elas a diabetes que acabou o
fazendo perder a visão", revelou. "Enquanto foi vereador, o meu pai
conseguiu ajudar demais o Nelson. Pagou várias dívidas para ele não
perder a casa dele no Morumbi e até fez um acordo financeiro com as
empregadas que ele tinha para que ele não o colocassem na Justiça. Tinha
um remédio de R$ 120 mil que ele tomava que o meu pai conseguiu depois
que procurou o ministro da saúde", acrescentou.
Marcio também contou que Nelson acabou indo parar no abrigo onde estava
porque sua irmã Neuma pediu que Agnaldo o tirasse de casa para ser mais
bem cuidado. "O Nelson vivia há pelo menos uns 10 anos com a Cida, a
mulher dele. Mas ela bebia muito e acabava não cuidando dele direito.
Ele ficava sem tomar remédio, sem comer... E eles não tinham dinheiro
para pagar uma empregada. Aí a Neuma pediu para que o meu pai
conseguisse um lugar onde ele tivesse o tratamento adequado", afirmou o
filho de Timóteo, que ainda contou que a casa onde o cantor morava é
alvo de uma disputa entre sua companheira e seus filhos, que não a
aceitam.
'Muito bom e companheiro', diz ex-empresário
O empresário Toninho, que atualmente trabalha com Aguinaldo Timóteo,
também acompanhou de perto a carreira de Nelson Ned no auge, no anos
1970. Segundo ele, Nelson era um homem "Muito bom e companheiro" e que
não tinha problemas em ser anão (o artista media 1,12m). "Ele era
tranquilo em relação a isso. Um vez estávamos nos preparando para fazer
um show em Itapeva, no interior de São Paulo, e ele percebeu que o palco
era muito baixinho. Então, me pediu para arrumar uma mesa, porque
queria cantar em cima dela", contou.
Com 32 discos gravados em português e espanhol, Ned cantou no Carnegie
Hall e no Madison Square Garden, ambos em Nova York. Em 1996, lançou a
biografia "O pequeno gigante da canção", que fazia referência à sua
altura, de 1,12m.
Gugu Liberato faz homenagem em rede social
O apresentador Gugu Liberato, que fez uma matéria com o cantor
recentemente para seu antigo programa, postou algumas imagens da
entrevista - assista! -
no Instagram no começo da tarde. Nelas, o cantor aparece bem debilitado
e falando sobre o AVC que sofreu. "Descanse em paz Nelson Ned.
Homenagem feita no Programa do Gugu", escreveu na legenda.
Com 66 anos, Nelson Ned, que era mineiro de Ubá, ganhou fama nos anos 60 e 70 como intérprete de músicas românticas, como "Tudo passará", seu maior sucesso, lançado em 1969 e
regravado cerca de 40 vezes. Em 2003, o artista sofreu um acidente
vascular cerebral e desde então vivia sobre os cuidados da família, em
São Paulo.
Nelson Ned (Foto: Reprodução)
"Pequeno gigante da canção", Nelson Ned morre aos 66 anos
Nelson Ned foi internado com pneumonia grave, nesse sábado (4), em Cotia. (Foto: Akin / Futura Press)
Morreu, neste domingo (5), o cantor Nelson Ned, aos 66 anos. Ele estava
internado no Hospital Regional de Cotia desde a tarde desse sábado (4),
quando foi diagnosticado com quadro grave de pneumonia, e não resistiu a
complicações do quadro clínico, de acordo com informações da Secretaria
da Saúde do Estado de São Paulo.
Nascido em Ubá (MG), o "pequeno gigante da canção", apelido que recebeu por seu 1m12 de altura, se consagrou na década de 60 como uma das vozes românticas mais famosas do Brasil, e seu sucesso internacional veio com a gravação de vários discos em espanhol. Teve composições gravadas por Agnaldo Timóteo e Moacyr Franco, entre outros cantores.
Ídolo em países como Argentina, México e Colômbia, Nelson Ned enfrenta problemas de saúde há vários anos e que se agravaram em 2003 quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).
Nascido em Ubá (MG), o "pequeno gigante da canção", apelido que recebeu por seu 1m12 de altura, se consagrou na década de 60 como uma das vozes românticas mais famosas do Brasil, e seu sucesso internacional veio com a gravação de vários discos em espanhol. Teve composições gravadas por Agnaldo Timóteo e Moacyr Franco, entre outros cantores.
Ídolo em países como Argentina, México e Colômbia, Nelson Ned enfrenta problemas de saúde há vários anos e que se agravaram em 2003 quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).
Como consequência do AVC, o intérprete de Tudo Passará - música regravada mais de quarenta vezes - perdeu a visão de um olho e precisa se locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas, além de enfrentar diabetes, hipertensão arterial e foi diagnosticado também com Mal de Alzheimer em fase inicial. Desde o ano passado, ele vivia em uma clínica de repouso.
Ned se converteu nos anos 90 à religião evangélica e passou a interpretar com sucesso músicas do gênero religioso, também em português e espanhol. Em 1996, lançou a biografia O Pequeno Gigante da Canção.
Com 45 milhões de cópias de discos vendidos em todo o mundo, o artista foi o primeiro latino-americano a vender um milhão de discos no mercado dos Estados Unidos, onde se apresentou junto com o espanhol Julio Iglesias e o americano Tony Bennett e no qual encheu três vezes o mítico Carnegie Hall, em Nova York.
Fonte: Terra, com informações da agência EFE
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